ESPAÇOS DISTORCIDOS: FEMINISMOS, TEORIAS QUEER E GEOGRAFIAS

Esse artigo propõe uma síntese da literatura feminista e em especial da literatura queerdas últimas décadas e sua relação com o conhecimento geográfico. Para isso, parte-se argumentando que as noções operantes nos conceitos espaciais são enviesadas por tradições de pensamentos binárias e masculinas. Oferece os conceitos-chave de embodiment, performatividade e devir como ferramentas para politizar e descontruir noções dominantes na pesquisa geográfica, bem como exemplos de autoras e autores que os vem desenvolvendo. Também, apresenta como conceitos de escala, limite e nação vêm sendo problematizados por essa literatura e seu potencial para novas investigações. Finalmente, defende uma agenda de investigação que faça uso dessa literatura com objetivo de desestabilizar epistemologias totalitárias