Do filme Los colores de la montaña (As cores da montanha) e a memória histórica na Colômbia

This article presents a proposal for the construction of the historical memory of a nation from the analytical treatment of its audiovisual narratives. This is shown as a documentation strategy that allows recovering social traumas from the latest past, based on a comprehensive reading of the constitutive elements of the narrative. This model is applied to the analysis of the filmic text Los Colores de la Montaña (2011), by Carlos César Arbeláez. The results demonstrate that agrarian violence continues in the nation, attended to aggression and fear, producing as a main effect that the subjects live without identity in multiple territories and in cyclical times that are recurrent as an exile social symptom.El artículo presenta una propuesta para la construcción de la memoria histórica de una nación a partir del tratamiento analítico sobre sus narrativas audiovisuales. Esto se presenta como una estrategia de documentación que permite recuperar traumas sociales del pasado reciente, fundamentada en una lectura comprensiva de elementos constitutivos de la narración. Este modelo se aplica al análisis del texto fílmico Los colores de la montaña del director Carlos César Arbeláez (2011). Los resultados muestran que en la nación persiste una violencia agraria, acompañada de agresión y terror, que produce como efecto principal que los sujetos vivan sin identidad en territorios múltiples y en tiempos cíclicos que repiten como síntoma social el desarraigo.O artigo apresenta uma proposta para a construção da memória histórica de um país a partir do trabalho analítico das narrativas audiovisuais. Isto se dá como uma estratégia de documentação que permite recuperar traumas sociais do passado recente, baseada em uma leitura compreensiva de elementos constitutivos da narração. Este modelo é aplicado a análise do texto cinematográfico Los colores de la montaña dirigido por Carlos César Arbeláez (2011). Os resultados obtidos mostram que no país ainda persiste uma violência na zona rural (agrária), acompanhada de agressão e medo, produzindo um efeito principal em que os habitantes desse lugar vivam sem identidade nos vários territórios e nos tempos cíclicos repita-se como sequela social o desarraigo