Estar no e com o mundo: contribuições de Freire para um jornalismo transformador

Si el periodismo está comprometido con la transformación de la sociedad, esta responsabilidad se hace aún más evidente a la luz de las múltiples crisis que vive nuestro país –sanitaria, social, política y ambiental–, lo que acentúa la exclusión de gran parte de la población. En este contexto, formulamos algunas preguntas: ¿Tiene el periodismo el poder de resaltar las desigualdades cada vez más agravadas y de contribuir a la transformación social? ¿Qué periodismo(s) puede(m) cumplir con esta aspiración? En este ensayo, a partir de las ideas de Paulo Freire y las teorías del periodismo, presentamos reflexiones sobre las nociones de praxis periodística, periodistas como sujetos conscientes y su compromiso profesional con la sociedad. Esto nos lleva a argumentar que el periodismo que aquí se pretende puede ser realizado por profesionales que no solo están en el mundo, sino con el mundo.If journalism is committed to transforming society, this responsibility is even more evident given the multiple crises experienced in our country – health, social, political, and environmental – which accentuates the exclusion of a large part of the population. In this context, we ask: does journalism have the power to highlight the increasingly aggravated inequalities and contribute to social transformation? Which journalism(s) can fulfill this aspiration? In this essay, based on Paulo Freire’s thought and journalism theories, we present reflections on the notions of journalistic praxis, journalists as conscious subjects, and the professional commitment to society. Thus, we argue that the journalism intended here can be performed by professionals who are not only in the world, but with the world.Se o jornalismo está comprometido com a transformação da sociedade, tal responsabilidade fica ainda mais evidente diante das múltiplas crises vividas em nosso país – sanitária, social, política e ambiental –, que acentuam a exclusão de grande parte da população. Nesse contexto, indagamos: o jornalismo tem a potência para evidenciar as desigualdades cada vez mais agravadas e contribuir para a transformação social? Que jornalismo(s) pode(m) desempenhar esta aspiração? Neste ensaio, apoiado no pensamento de Paulo Freire e nas teorias do jornalismo, apresentamos reflexões em torno das noções de práxis jornalística, jornalistas como sujeitos conscientes e o compromisso profissional com a sociedade. Assim, argumentamos que o jornalismo aqui pretendido pode ser desempenhado por profissionais que não apenas estão no mundo, mas com o mundo