Fetal Distress during the Last Third of Pregnancy in Bitches - Evaliation by Doppler Ultrasound Imaging

Background: Diagnostic ultrasound has revolutionized obstetric practice. Doppler techniques provided in vivo studies of the fetus-placental and uterus-placental circulations, in an increasingly precise manner. The assessment of fetal well-being is essential in obstetric practice, however, in veterinary medicine, there is a deficit of ultrasound parameters related to fetal distress. The main of this research was to determine the hemodynamic characteristics and behavior, through Doppler ultrasonography, of maternal-fetal vessels during the final third of gestation in bitches with fetuses under stress, as well as correlating them with each other and with fetal distress. Materials, Methods & Results: An observational, prospective study was carried out, in which 30 healthy bitches were examined, during the last third of pregnancy, with fetuses under fetal distress. Fetuses were evaluated in 2 stages: (1st): 50-54 days and (2nd): 55-60 days of gestation. All fetuses were calmly assessed, one by one, and fetal heart rate (FHR) was measured 5 times, for at least 3 min, to identify and confirm fetal distress. At least 3 fetuses were evaluated in each bitch and each measurement was performed in triplicate, setting a hemodynamic mean for each value evaluated. The flow pattern in the middle cerebral artery (MCA), internal carotid artery (ICA) and umbilical artery (UA) was evaluated. The analyzed vessel was initially visualized in B mode, followed by evaluation by color and spectral Doppler. The variables observed were: peak systolic velocity (PSV), end diastolic velocity (EDV) and the resistivity (RI) and pulsatility (PI) index, as well as the systole/diastole ratio (S/D). The analysis of RI and PI of the umbilical artery showed a statistically significant difference between the mean values ​​found for the times studied, increasing from time 1 to time 2. For middle cerebral and internal carotid arteries, PI, RI and the relationship systole/diastole (S/D), showed a statistically significant difference between the mean values ​​found for the times studied, decreasing from time 1 to time 2. Discussion: Fetal heart rate (HR) findings are considered normal above 200 beats per minute (bpm), only if preceded by acceleration and deceleration. This fact confirms the presence of fetal stress, by this parameter, for the fetuses in the present study. Corroborating the picture of fetal distress, another study concluded that HR tends to increase up to 20 days before delivery, a fact that did not occur in the study in question, where animals in the same gestational period were evaluated. Recent research has concluded that an elevated umbilical artery PI at 28 weeks of gestation, in the absence of fetal growth restriction or prematurity, is associated with some adverse cognitive findings in 12-year-olds children. In the present study, a progressive increase in this index was observed throughout the final third of pregnancy. Although the pups were not monitored after birth, this data serves as a warning for veterinarians, and can be useful in the assessment and diagnosis of possible postnatal nervous alterations. Like what was found in the present study, a study reported that from the 4th week to birth, the PSV of the umbilical artery (UA) increased almost linearly, with high significance. For the middle cerebral arteries, the PI showed a statistically significant difference between the mean values ​​found for the times studied, however, decreasing throughout the final third of pregnancy. Keywords: Imaging diagnosis, obstetrics, reproduction, clinical medicine.Background: A ultrassonografia diagnóstica revolucionou a prática obstétrica. As técnicas de Doppler propiciaram estudos in vivo das circulações feto-placentária e útero-placentária, de forma cada vez mais precisa. A avaliação do bem-estar fetal é fundamental na prática obstétrica, no entanto, em medicina veterinária, observa-se um déficit de parâmetros ultrassonográficos relacionados ao sofrimento fetal. O objetivo deste trabalho é determinar as características hemodinâmicas e o comportamento, por meio de ultrassonografia Doppler, de vasos maternofetais durante o terço final da gestação de cadelas com fetos sob estresse, bem como correlaciona-los entre si e com o sofrimento fetal. Material, Métodos e Resultados: Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, onde foram examinadas 30 cadelas saudáveis, durante o último terço de gestação, com fetos sob estresse fetal. Os fetos foram avaliados em dois tempos: (1º): 50-54 dias e (2º): 55-60 dias de gestação. Todos os fetos foram avaliados com calma, um a um, e a frequência cardíaca fetal (FCF) foi mensurada cinco vezes, por pelo menos três minutos, para identificação e confirmação do estresse fetal. Parte superior do formulárioForam avaliados pelo menos três fetos em cada cadela e cada mensuração foi realizada em triplicata, configurando uma média hemodinâmica para cada valor avaliado. Avaliou-se o padrão de fluxo em artéria cerebral média (ACM), artéria carótida comum (ACC) e cordão umbilical (CU). O vaso analisado foi inicialmente visualizado em modo B, seguindo-se com a avaliação por Doppler colorido e espectral. As variáveis observadas foram: velocidade de pico sistólico (VPS), velocidade diastólica final (VDF) e os índices de resistividade (IR) e de pulsatilidade (IP), bem como a relação sístole / diástole (S/D). A análise do IR e IP do cordão umbilical, demonstrou diferença estatística significativa entre os valores médios encontrados para os tempos estudados, aumentando do tempo 1 para o tempo 2. Para as artérias cerebral média e carótida comum, o IP, o IR e a relação sístole / diástole (S/D), demonstraram diferença estatística significativa entre os valores médios encontrados para os tempos estudados, diminuindo do tempo 1 para o tempo 2. Discussão: Achados de frequência cardíaca fetal (FCF) são considerados normais acima de 200 batimentos por minuto (bpm), apenas se precedida de aceleração e desaceleração. Tal fato confirma a presença de estresse fetal, por este parâmetro, para os fetos do presente estudo. Corroborando o quadro de sofrimento fetal, outro estudo concluiu que a FCF tende a aumentar até 20 dias antes do parto, fato este que não ocorreu no trabalho em questão, onde foram avaliados animais no mesmo período gestacional. Recente pesquisa concluiu que um IP da artéria umbilical elevado na gestação de 28 semanas, na ausência de restrição do crescimento fetal ou prematuridade, está associado a alguns achados cognitivos adversos em crianças de 12 anos. No presente estudo, observou-se um aumento progressivo deste índice ao longo do terço final de gestação. Apesar de não ter sido realizado o acompanhamento dos filhotes após o nascimento, este dado serve como alerta para médicos veterinários, e pode ser útil na avaliação e diagnóstico de possíveis alterações nervosas pós-natal. Semelhante ao encontrado no presente estudo, um trabalho relatou que da quarta semana ao nascimento, a VPS da artéria umbilical (AU) aumentou quase linearmente, com significância elevada. Para as artérias cerebral média, o IP demonstrou diferença estatística significativa entre os valores médios encontrados para os tempos estudados, no entanto, diminuindo ao longo do terço final de gestação