Este texto é um relato etnográfico de autoria compartilhada entre mulheres integrantes do Movimento Brasileiro de Mulheres Cegas e com Baixa Visão (MBMC) e a antropóloga Olivia von der Weid. Entrelaçamos aqui narrativas corporificadas sobre os modos singulares pelos quais a experiência de ser mulher com deficiência visual se expressa nos seus corpos e em suas vidas. Compreendendo que os vínculos e a conexão que se estabelece em roda com outras mulheres é um elo fundamental na composição do coletivo, integrantes do movimento partilham suas marcas e aquilo que inauguraram em si, seus modos de re-existir após as desestabilizações vividas em suas trajetórias de formação e empregabilidade. O trabalho foi facilitado por Olivia von der Weid, numa ...