Neste artigo, evidenciamos que, para que possamos pensar as metáforas como um campo de experiências para a criação artística e, com isso, possamos usá-las como possibilidade aberta de repensar o mundo em que vivemos, é necessário destacá-las como lugar de experiência; para que isso aconteça, nosso objetivo aqui é indicá-las como uma disposição da compreensão. Procuramos, com isso, convocar o potencial da disposição para que nunca deixemos de empreender uma intensa e inesperada experiência nova, pois, quando as palavras se abrem para novas possibilidades, ao acessá-las pela via da compreensão e experiência, podemos ressignificar o mundo em que vivemos e, sobretudo, a nós mesmos. Alijamos essa compreensão a partir de alguns autores, especialm...