Mudanças no currículo da licenciatura em história da UFRJ: sentidos na formação de professores e na mudança curricular

A Resolução Nº 1 de 18 de fevereiro de 2002 e a Resolução Nº 2 de 19 de fevereiro de 2002 do Conselho Nacional de Educação (CNE) determinaram que os cursos de licenciatura devem, a partir daquele momento, deveriam ter “personalidade própria”, finalizando assim a forma organizacional 3+1 (isto é, três anos de bacharel e um de licenciatura). Em 2015, o CNE estabeleceu novas diretrizes para a formação de professores para a o ensino básico. Através da Resolução Nº 2 de 01 de julho de 2015 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica). Em 2018 foi formada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) a Comissão de Licenciatura, por Professores de Ensino de História da Faculdade de Educação (FE), professores de História do Instituto de História (IH) e de membros do Centro Acadêmico Manuel Maurício de Albuquerque (CAMMA) representando os alunos do curso de História. A função dessa comissão foi de debater e apresentar uma proposta de currículo para o curso de Licenciatura em História, se adequando à Resolução de 2015 do CNE. É nosso objetivo encontrar os indícios da observância da Comissão de Licenciatura à Resolução de 2015, através dos seus enunciados e discursos segundo Foucault (2012). A discussão nesse trabalho de monografia é de caráter introdutório e tem como objetivo compreender o processo de construção desse novo currículo de Licenciatura em História da UFRJ e levantar algumas questões sobre a superação de um currículo “3 + 1”