A visão dos profissionais de saúde de duas unidades de tratamento intensivo neonatal sobre a atuação do fisioterapeuta nestas equipes

Neonatology is a recent subspecialty of pediatrics. From total abandonment in the past to a focus of multiprofessional interest today, neonates who need the technological support of a neonatal intensive care unit (NICU) face a great challenge, surviving without sequelae. The first NICUs were attached to large universities. In Brazil, the Federal University of Rio de Janeiro and the State University of Rio de Janeiro maintain this tradition, which, in addition to training centers for professionals and care centers, invest physical, human and technological resources in their units. Physiotherapists working in neonatal intensive care consolidate this professional path due to the effectiveness of the results obtained in physiotherapeutic practices with hospitalized neonates. The objective of this research was to know the knowledge of health professionals from two neonatal intensive care units about the role of the physical therapist in the team. Five professionals from the NICU of the Perinatal Nucleus/UERJ, which has the physical therapist in the team and five from the NICU of the Maternity-School/UFRJ, which does not have the professional, were interviewed and their speeches literally transcribed into the body of work. In conclusion, the research revealed that the ten professionals interviewed know the work performed by the physical therapist within the NICUs. The interviewees were unanimous about the need for this professional in the team. As physiotherapy is a well-known and recognized profession and its professionals are necessary in the NICUs, this is how the decision of the Ministry of Health to establish the obligation of the physical therapist within the NICUs is understood.A neonatologia é uma subespecialidade recente da pediatria. Do abandono total no passado a foco de interesse multiprofissional hoje em dia, os neonatos que necessitam do aporte tecnológico de uma unidade de tratamento intensivo neonatal (UTIN), encontram-se frente a um grande desafio, sobreviver sem sequelas. As primeiras UTINs estavam agregadas a grandes universidades. No Brasil, a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mantêm esta tradição, que além de pólos formadores de profissionais e de núcleos assistenciais, investem nas suas unidades recursos físicos, humanos e tecnológicos. Os fisioterapeutas que trabalham em terapia intensiva neonatal consolidam este caminho profissional pela eficácia dos resultados obtidos nas práticas fisioterapêuticas com os neonatos internados. O objetivo desta pesquisa foi saber qual o conhecimento dos profissionais de saúde de duas unidades de tratamento intensivo neonatal sobre a atuação do fisioterapeuta na equipe. Cinco profissionais da UTIN do Núcleo Perinatal/UERJ, que tem o fisioterapeuta na equipe e cinco da UTIN da Maternidade-Escola/UFRJ, que não tem o profissional, foram entrevistados e suas falas transcritas literalmente para o corpo do trabalho. Como conclusão, a pesquisa revelou que os dez profissionais entrevistados conhecem o trabalho realizado pelo fisioterapeuta dentro das UTINs. Os entrevistados foram unâmines quanto à necessidade deste profissional na equipe. Sendo a fisioterapia uma profissão conhecida, reconhecida e seus profissionais necessários na UTINSs, entende-se assim a decisão do Ministério da Saúde em estabelecer a obrigatoriedade do fisioterapeuta dentro das UTINS