As vozes da violência obstétrica: uma reportagem sobre as relações entre poder e assistência ao parto no Brasil

Este trabalho é formado por uma parte teórica, que analisa os dados sobre violência obstétrica no Brasil e as relações de poder que envolvem essa prática, e por uma reportagem de áudio. Para sua realização, foram entrevistadas vítimas, médicos obstetras e especialistas. Investigam-se os discursos de cada grupo social e como eles se relacionam com as informações expostas no estudo teórico. Também é analisado o papel dos discursos jornalísticos frente à violência simbólica exercida contra a mulher na sociedade brasileira. É apresentada uma breve história da hospitalização do parto e o consequente debate sobre o aumento no número de intervenções médicas, como cirurgias cesarianas, na assistência a mulheres grávidas. Para contextualizar a questão no Brasil, o trabalho também aponta dados de assistência em outros países e traz documentos oficiais da Organização Mundial da Saúde sobre o tema