Estoque de carbono como indicador de serviços ecossistêmicos na Mata Atlântica em Sergipe

The ecological economy is an opportunity to assess the “climate regulating ecosystem goods and services” of the Atlantic Forest's native forests, and the carbon stocks in these native forests can be treated as a good indicator of the quality of ecosystem services as a mechanism for control and mitigation in preservation and conservation. The main objective is the evaluation of the relationship between species diversity and biomass, as well as the monetary quantification of the carbon stock in a remnant plant community of the Atlantic Forest in Sergipe. Three forests with different regeneration processes were analyzed, considering the phytosociological parameters of richness and biomass. Sampling of 30 randomly distributed plots of 10x10 m2 was used to estimate the aboveground and belowground carbon stocks from allometric equations. The results, however, refuted the hypothesis of correlation between richness and carbon stock. The results were significant for the differences in biomass between the forests, and showed us that the degrees of conservation of these environments influenced the greater biomass. Based on the carbon stock analysis, he estimated an average of 30.09 tons per hectare and an estimated average value of 5.747.40 reais/hectares in carbon credits. In this study, we conclude that the increase in species diversity or mature forests there is no increase in their biomass, but in areas in more advanced succession there was an increase in the carbon stock biomass, although it did not show high richness. We argue that the idea of a sustainable market brings other aspects and incentives for behavioral change with the possibility of including other ecosystem services associated with biodiversity and other functions such as water, pollination, production of native seeds and including cultural services.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESA economia ecológica é uma oportunidade de avaliar os “bens e serviços ecossistêmicos de regulação do clima” das florestas nativas da Mata Atlântica, e, os estoques de carbono nestas florestas nativas podem ser tratados como um bom indicador de qualidade de serviços ecossistêmicos como mecanismo de controle e mitigação na preservação e conservação. O objetivo central é a avaliação da relação entre diversidade de espécies e biomassa, bem como a quantificação monetária do estoque de carbono em comunidade vegetal remanescente de Mata Atlântica em Sergipe. Foram analisados três bosques com diferentes processos de regeneração, considerando os parâmetros fitossociológicos de riqueza e biomassa. Foram utilizadas a amostragem de 30 parcelas de 10x10 m2 distribuídas aleatoriamente para estimar os estoques de carbono acima da superfície e abaixo do solo a partir de equações alométricas. Os resultados, no entanto, refutaram a hipótese de correlação entre riqueza e estoque de carbono. Os resultados foram significativos para as diferenças de biomassa entre os bosques, e nos mostraram que os graus de conservação desses ambientes influenciaram a maior biomassa. A partir da análise do estoque de carbono estimou um média de 30,09 toneladas por hectare e valor médio estimado 5.747,40 reais/hectares em créditos carbono. Neste estudo, concluímos o aumento da diversidade de espécie ou florestas maduras não há incremento em sua biomassa, porem em áreas em sucessão mais avançadas houve aumento na biomassa estoque de carbono, embora não tenha apresentado alta riqueza. Discutimos que a ideia de mercado sustentável, traz outros aspectos e incentivos para a mudança comportamental com possibilidade de inclusão de outros serviços ecossistêmicos associado a biodiversidade e outras funções como a água, polinização, produção de sementes nativas e incluir os serviços culturais.São Cristóvã