Desemprego na grande Curitiba nos anos noventa

Orientador: Othon Jurua Rolin de Souza ReisMonografia(Graduaçao) - Universidade Federal do Paraná,Setor de Ciencias Sociais Aplicadas, Curso de Ciencias EconômicasResumo: O trabalhador desempregado faz malabarismos para poder sobreviver, já que não possui renda fixa, mas pode possuir uma família para sustentar, pois na maioria das vezes o desemprego determina a precariedade familiar - caso em que nenhum membro da família possui renda fixa.Não obstante, a precariedade familiar é parte constitutiva da pobreza e da má distribuição de renda, as quais, por sua vez, aparecem como as principais causas que atingem, de forma desigual, os diferentes grupos de pessoas que compõem a força de trabalho e definem, direta ou indiretamente, a posição destes trabalhadores no mercado de trabalho. Ainda em se tratando do trabalhador desempregado, há que se considerar as mudanças provocadas no mundo do trabalho - nas forças produtivas e no modo de produção - além da ampliação dos mercados consumidores que passam a exigir produtos com maior qualidade, fato que incide diretamente na maior qualificação da mão-de-obra dentro do país, indispensável para melhorar a eficiência e eficácia da empresa - produzir mais, com qualidade e redução de custos, inclusive no emprego da força de trabalho. Este novo paradigma tecnológico é exigência de um mercado instável onde a flexibilidade é condição para existência das fábricas, bem como a eliminação de tempos mortos e improdutivos que permitem saltos qualitativos, no processo produtivo, garantindo a possibilidade de concorrência no mercado