Volumetria de pilhas de madeira de Pinus taeda L. com imagens obtidas com uma RPA (aeronave remotamente pilotada)

Orientador : Profa. Dra. Ana Paula Dalla CorteMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Curso de Graduação em Engenharia FlorestalInclui referências: p. [38-41]Resumo : Os RPAs na estimativa da mensuração florestal é uma tecnologia que está ganhando espaço rapidamente, uma vez que está cada vez mais acessível ao mercado e novos trabalhos estão sendo publicados. O presente trabalho, teve como objetivo, avaliar o desempenho de imagens obtidas por uma RPA (classe 3) equipada com uma câmera de 20 megapixels, de distância focal equivalente de 24mm em formato 35mm acoplada a um gimbal, onde analisou-se a influência da variável altura de voo na estimativa do volume de pilhas de madeira em campo. Foram criadas três pilhas de madeira com o auxílio de um Forwarder. Utilizaram-se fitas diamétricas, a fim de cubar as toras pelo método de Smalian, obtendo os volumes sólidos das pilhas. Para análise da estimativa do volume das pilhas de madeira, realizaram-se três voos acima de 120 metros com prévia licença da ANAC, devido ao risco de acidentes com a RPA, onde: o primeiro voo a 150 metros de altura, o segundo a 200 metros de altura e o terceiro a 250 metros de altura acima do solo, todos com um recobrimento lateral e longitudinal da imagem de 80%. Realizou-se a abordagem de voo cruzado visando um melhor recobrimento da área em questão. Após o processamento das imagens no software Pix4D, obteve-se o relatório de qualidade dos processamentos, e por seguinte realizou-se a estimativa do volume das pilhas. A partir dos dados do relatório, notou-se que o voo a 200 metros de altura obteve maior número de keypoints identificados por imagem. Após a estimativa dos volumes, constou-se que o voo a 150 metros de altura obteve uma média de erros de -23,20%, já o voo a 200 metros obteve uma média de erros a -16,72% e o voo a 250 metros obteve uma média de erros de -26,57%. Após o testet, relatou-se que não há diferença significativa nos volumes obtidos no voo a 200 metros em relação aos volumes reais, indicando a eficiência desta altura de voo. Desta forma, com base no teste-t e nos erros médios, o voo a 200 metros de altura, foi o que apresentou maior eficiência na estimativa de volume, onde conclui-se que o GSD obtido nesta altura, permitiu a identificação de mais pontos homólogos por imagem, e assim se obteve melhores estimativas de volume.Abstract: The use of RPAs in forest measurement estimation, is a technology that is gaining space, as the market is more accessible and new researches are being published. The aim of this work, was to evaluate the performance of images obtained by an RPA (class 3), equipped with a camera of 20 megapixel, with a equivalent focal length of 24mm in format of 35mm coupled to a gimbal, where the influence of the variable flight height in the estimation of volumes of wood piles in the field was analyzed. First of all, three wood piles were created with the aid of a Forwarder. Tape measure were used to obtain the volume of the logs by the Smalian method, getting the solid volumes of the piles. To analyze the volume estimate of wood piles, tree flights were performed above 120 meters with prior permission of ANAC, due to the risk of accidents with the RPA, where: the first at 150 meters, the second at 200 meters and the third at 250 meters high, all with an 80% lateral and longitudinal overlap. To better cover the area, the cross-flight was performed. After processing the images, was obtained the processing quality report in the Pix4D software, and then the volume estimate of the wood piles. From the report data, it was noticed that the flight to 200 meters of height obtained greater number of keypoints identified by image. After volume estimation, was observed that the flight at 150 meters height obtained an average error of -23.20%, whereas the flight at 200 meters obtained an average error of -16.72% and the flight to 250 meters averaged -26.57% errors. After the t-test, it was reported that there is no significant difference in the volumes obtained in the flight at 200 meters, indicating the efficiency of this flight height. In this way, the flight to 200 meters in height, was the one that presented greater efficiency in the volume estimation, where it is concluded that the GSD obtained at this time, allowed the identification of more homologous points per image, and thus better estimates of volume