A identidade política da mulher como unidade de genêro, em abordagem teórica sobre direitos humanos

Orientador: Celso Luiz LudwigTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências JurídicasResumo: A incorporação do feminismo ao projeto de reconstrução dos direitos humanos, pressupõe um gênero unitário e flexível, e que o repensa como relação complexa. A direção material é determinada pela luta e pela resistência como fenômenos de auto-suficiência e integridade da mulher, como integridade corpórea, e que legitima e normatiza discursos práticos de verdade e de conhecimento. A problemática desta tese sobre direitos humanos como perspectiva de gênero abrange os limites do discurso feminista numa análise genealógica e desconstrutivista. Trata-se de uma pesquisa que, embora não se preocupe em apresentar cronologicamente o tema, pretende articulá-lo dialeticamente, mesmo que não se busque sua viabilização na diversidade da tradição racional, nem a seleção e a tipificação das tradições que servirão como substrato teórico. Os dados históricos tendem a constituir conjuntos comunicáveis, por todas as formas de linguagem e de representações. O que se pretende determinar é que a mulher só alcançará a igualdade de gênero, e o pleno exercício dos direitos de cidadania, pela constituição contínua e dinâmica de sua subjetividade. O feminismo proporciona à mulher estabelecer claramente suas pretensões públicas pela argumentação, pelo discurso, por novas formas de intervenção e normatização. A constituição da subjetividade, por sua vez, pressupõe a desconstrução de identidades fixas e ocorre por meio do poder e da resistência, ou seja, politicamente. Na perspectiva dos direitos humanos, identidade política não é, apenas, expressão da formação política subjetiva da mulher, mas um propósito de realização de formas jurídicas indispensáveis aos interesses femininos.Riassunto: L'inclusione del femminismo al progetto di ridefinizione dei diritti umani ne presuppone un tipo" unitario e flessibile e che lo riconsideri come relazione complessa. Il criterio pratico è determinato dalla lotta e dalla resistenza come fenomeni dell'autosufticienza ed integrità della donna, come integrità materiale e che legittima e regolamenta argomenti pratici di realtà e conoscimento. La discussione di questa tesi sui diritti umani come speranza di creare un tipo", include i limiti del discorso femminista in un'analisi genealogica e distruttiva. Si tratta di una ricerca che, benché non si preoccupi di rappresentare cronologicamente l'argomento, vuole articolarlo dialetticamente, anche se non si cerca la sua attuazione nelle differenze della tradizione razionale, nè la selezione e la standardizzazione delle tradizioni che serviranno come base teorica. I dati storici tendono a costituire gruppi comunicativi, per tutte le forme di linguaggi e rappresentazioni. Quello che si cerca di determinare è che la donna raggiungerà l'uguaglianza di tipo" ed il pieno esercizio dei diritti di cittadinanza solo dalla costituzione continua e dinamica del suo "essere". Il femminismo permette alla donna di stabilire chiaramente le sue pretese pubbliche per gli argomenti, per i temi, per le nuove forme di interventi e regolamentazioni. La costituzione deH'"essere", a sua volta, presuppone la distruzione di preconcetti e accade per mezzo di forza e resistenza, ossia, politicamente. Nella prospettiva dei diritti umani, identità politica non è solo espressione della donna come soggetto politico ma un obiettivo di realizzazione delle forme giuridiche indispensabili agli interessi femminili.Résumé: L'incorporation du féminisme au projet de construction des droits humains suppose un genre unitaire et flexible, et qui soit repensé comme relation complexe. La direction matérielle est déterminée parla lutte et la résistance comme des phénomènes de l'autosuffisance et l'intégrité de la femme, comme intégrité corporelle, et qui légitime et normalise des discours pratiques de vérité et de connaissance. La problématique de cette thèse à propos des droits humains comme perspective de genre englobe les limites du discours féministe dans une analyse généalogique et nonconstructiviste. Il s'agit d'une recherche qui, malgré l'absence de préoccupation de présenter chronologiquement le sujet, prétend l'articuler dialectiquement, même si l'on ne cherche pas as faisabilité dans la diversité de la tradition rationnelle, ni la sélection et le typage des traditions qui serviront de substrat théorique. Les données historiques ont tendance à constituer des ensembles communicables, par toute forme de langage et de représentations. Ce qu'on prétend déterminer c'est que la femme n'atteindra l'égalité du genre, et le plein exercice des droits de citoyenneté, que par la constitution continue et dynamique de sa subjectivité. Le féminisme proportionne à la femme d'établir clairement ses prétentions publiques par l'argumentation, par le discours, par de nouvelles formes d'intervention et normalisation. La constitution de la subjectivité, à son tour, suppose la déconstruction d'identités fixes et arrive parle pouvoir et la résistance, c'est-à-dire, politiquement Dans la perspective des droits humains, identité politique n'est pas seulement l'expression de la formation politique subjective de la femme, mais un but de réalisation de formes juridiques indispensables aux intérêts féminins