Study of the prevalence of equine infectious anemia in the State of Paraná

A anemia infecciosa equina (AIE) é uma doença infecciosa transmissível que não possui tratamento. A legislação sanitária determina a eutanásia dos equídeos infectados, resultando em perdas econômicas para as propriedades afetadas O presente estudo estimou a prevalência da AIE no Estado do Paraná no ano de 2018 e avaliou potenciais fatores de risco a partir de um desenho amostral do qual 4061 equídeos de 981 propriedades foram testados e as informações obtidas foram submetidas a regressões logísticas. As análises foram realizadas pela técnica de Imunodifusão em Ágar gel (IDGA) e a prevalência verdadeira encontrada foi de 1,71% (CI 95%: 0,68% - 2,75%) nas propriedades e 0,56% (CI 95%: 0,14% - 0,97%) nos equídeos. Entre os fatores de risco analisados, apenas o número total de machos, a presença de áreas alagadas nas propriedades e a introdução de equídeos apresentaram associação estatísticas com a AIE. A baixa prevalência da doença limitou a interpretação das associações estimadas. Se faz necessário investigar o risco associado aos equídeos não testados que permanecem nas propriedades como reservatórios da doença e àqueles que transitam ilegalmente.Equine infectious anemia (EIA) is an untreated transmissible infectious disease. Health law determines the euthanasia of infected horses, resulting in economic losses for the affected properties. The present study estimated the prevalence of EIA in the State of Paraná in the year 2018 and evaluated potential risk factors from a sample design of which 4061 horses from 981 properties were tested and the information obtained were submitted to logistic regressions. The analyzes were performed using the Agar Gel Immunodiffusion technique (IDGA) and the true prevalence found was 1.71% (95% CI: 0.68% - 2.75%) in farms and 0.56% (95% CI: 0.14% - 0.97%) in equines. Among the risk factors analyzed, only the total number of males, the presence of flooded areas on the properties and the introduction of horses showed statistical association with EIA. The low prevalence of the disease limited the interpretation of the estimated associations. It is necessary to investigate the risk associated with untested horses that remain on the properties as reservoirs of the disease and those that transit illegally