The Empress of the Blues: Bessie Smith (1894-1937) and the space of female blues production in the 20th century

This research aspires to work the blues in a ‘historicized’ way, conceiving it as an expression or representation of African American subjects in the United States in the decades after the process of abolition of slavery as a legal system of work. In doing so, however, it is based on an intersectional perspective, rescuing the black female experience of the blues from the songs of Bessie Smith, emblematic name of the genre, in order to understand, through the representations manifested in the analyzed lyrics, how the dynamics of these intersectional violences of race, gender and class in the United States of the beginning of the 20th century worked, what were their mechanisms and limits, how this segregated black community not only dealt with it, but also how they thought about it and acted within it, using the blues as a parameter.Pesquisa sem auxílio de agências de fomentoTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)A pesquisa em questão aspira trabalhar o blues de modo ‘historicizado’, concebendo-o enquanto expressão ou representação das vivências dos sujeitos afro americanos dos Estados Unidos nas décadas posteriores ao processo de abolição da escravidão como sistema legal de trabalho. Ao fazer isso, entretanto, fundamenta-se em uma perspectiva interseccionada, resgatando a experiência feminina negra do blues a partir das canções de Bessie Smith, nome emblemático do gênero, para entender, por meio das representações manifestadas nas letras analisadas, como funcionava a dinâmica dessas violências interseccionais de raça, gênero e classe nos Estados Unidos do início do século XX, quais eram os seus mecanismos e limites, como essa comunidade negra segregada não apenas lidava com ela, mas, também, como pensava sobre ela e agia dentro dela, usando como parâmetro o blues