A import?ncia de brincar ao ar livre: um estudo com crian?as do Pr?-Escolar

Relat?rio Final de Pr?tica de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educa??o Pr?-escolar e Ensino do 1.? Ciclo do Ensino B?sico apresentado na Escola Superior de Educa??o do Instituto Polit?cnico de Viana do CasteloO presente relat?rio desenvolveu-se no ?mbito da unidade curricular de Pr?tica de Ensino Supervisionada (PES), do Mestrado em Educa??o Pr?-escolar e Ensino do 1.? Ciclo do Ensino B?sico da Escola Superior de Educa??o do instituto Polit?cnico de Viana do Castelo. Atualmente, as crian?as cada vez passam menos tempo a brincar ao ar livre e em contacto com a natureza. ? bastante preocupante que as crian?as de hoje tenham pouca rela??o com o ambiente natural, tendo poucas oportunidades para explorar livremente o mundo que as rodeia. Portanto, desenvolveu-se um estudo com um grupo de crian?as do pr?-escolar com quatro anos de idade e os seus respetivos pais, onde se procurou compreender as raz?es pelas quais crian?as em idade pr?-escolar n?o brincam mais tempo no meio exterior, especialmente em espa?os naturais. Posto isto, foram formulados quatro objetivos que orientaram a investiga??o: (1) identificar as opini?es dos pais sobre o brincar dos seus filhos ao ar livre e na natureza; (2) identificar os principais motivos que levam crian?as de 4 anos a n?o brincarem regularmente ao ar livre; (3) conhecer as perce??es dos seus pais sobre o risco; (4) comparar as brincadeiras dos pais, quando eram crian?as, com as dos filhos. A metodologia do estudo foi predominantemente qualitativa, interpretativa e descritiva, tendo os dados sido recolhidos atrav?s de observa??o participante, question?rio, entrevista semiestruturada e registos fotogr?ficos/audiovisuais. A an?lise dos resultados exp?s que 47,83% das crian?as tem oportunidade de brincar diariamente ao ar livre e apenas 8,69% brinca diariamente em espa?os naturais. Os pais deste grupo de crian?as na sua inf?ncia brincavam de forma diferente dos seus filhos e a maioria sem a supervis?o de um adulto, apesar de agora indicarem que ? obrigat?rio que os filhos brinquem no exterior com supervis?o. A maioria dos pais tem a no??o que o tempo que os seus filhos brincam em meio natural ? insuficiente e que ? importante correrem riscos. O principal risco apontado ? o brincar com ferramentas perigosas.This report was developed as part of the Supervised Teaching Practice (PES) course of the Master's Degree in Pre-school Education and in Primary School Education of the School of Education of the Polytechnic Institute of Viana do Castelo. Currently, children spend less time playing outdoors and in contact with nature. It is quite worrying that today's children have little relationship with the natural environment, having few opportunities to freely explore the nature world around them. Therefore, a research was developed with a group of four-year-old preschool children and their parents to understand the reasons why preschool children no longer play outdoors, especially in natural spaces. Four objectives were formulated to guide the research: (1) identify parents' views on their children's play outdoors and in nature; (2) identify the main reasons why 4-year-old children do not regularly play outdoors; (3) identify parents' perceptions of risk; (4) compare parents' play when they were children with their children's play. The methodology of the study was predominantly qualitative, interpretative, and descriptive, and data were collected through participant observation, questionnaire, semi-structured interview, and photographic/audio-visual records. The analysis of the results exposed that 47.83% of the children can play outdoors daily and only 8.69% play daily in natural spaces. Parents of this group of children in their childhood played differently from their children and most without adult supervision, although they indicate that it is mandatory for their children to play outside with supervision. Most parents are aware that the time their children play in nature is insufficient and that it is important to take risks. The main risk pointed out is playing with dangerous tools