Desova espontânea em cativeiro da primeira geração criada em laboratório de corvina, Cynoscion squamipinnis (Perciformes: Sciaenidae)

The aim of this study was to evaluate the spontaneous spawning of the first generation of weakfish (Cynoscion squamipinnis) reared in captivity in order to conduct restocking programs and mariculture projects. Juveniles obtained from spontaneous spawning of wild fish caught in the Gulf of Nicoya were reared at the Laboratory of Marine Fish Reproduction and Culture in the Juan Bertoglia Richards Marine Biology Station, Universidad Nacional, Puntarenas, Costa Rica. Fish were kept in 18 t tanks, with constant water exchange (100% per day), at a temperature of 26.73 ± 1.15°C, 32.60 ± 2.69 PSU salinity, and 6.20 ± 0.61 mg/L dissolved oxygen. Every two months croakers were anesthetized and examined for sexual maturity. In January 2011, maturity of one female was confirmed by ovarian biopsies, and oocytes of 0.4-0.6 mm diameter were observed; also fluid semen was obtained from males through abdominal massage. In March 2011, a period of spontaneous spawning began, without any environmental or hormonal stimulation. In total 34 spawns were recorded from March to October 2011, for an average of 85,996 eggs, with a maximum production of 461,000 eggs and a minimum of 4,500 eggs. Fertilization percentage was 10-80%, with an average of 53.09 ± 26.97%. No significant correlations were found between spawns and environmental variables such as temperature, salinity, dissolved oxygen, tides, moon phases and precipitation.El objetivo de este estudio fue evaluar los desoves espontáneos de la primera generación de corvina aguada (Cynoscion squamipinnis) criada en cautiverio con el fin de realizar programas de repoblamiento y proyectos de maricultura. Los juveniles obtenidos de desoves espontáneos de peces silvestres capturados en el Golfo de Nicoya fueron criados en el Laboratorio de Reproducción y Cultivo de Peces Marinos de la Estación de Biología Marina, Universidad Nacional, Puntarenas, Costa Rica. Los peces se mantuvieron en tanques de 18 t, con recambio de agua (100% diario), temperatura de 26.73 ± 1.15°C, salinidad de 32.60 ± 2.69 UPS y oxígeno disuelto de 6.20 ± 0.61 mg/L. Cada dos meses las corvinas fueron anestesiadas y examinadas para determinar su madurez sexual. En enero del año 2011, se comprobó mediante biopsias ováricas que una de las hembras estaba madura y se observaron ovocitos de 0.4-0.6 mm de diámetro, y mediante masaje abdominal se obtuvo semen fluido de los machos. En marzo del año 2011 comenzó un periodo de desoves espontáneos, sin realizar ningún estímulo ambiental u hormonal. En total se registraron 34 desoves de marzo a octubre del año 2011, obteniéndose un promedio de 85 996 huevos, con un máximo de 461 000 huevos y un mínimo de 4 500 huevos. El porcentaje de fertilización fue de 10-80%, con un promedio de 53.09 ± 26.97%. No se encontraron correlaciones significativas entre los desoves y las variables ambientales de la temperatura, la salinidad, el oxígeno disuelto, las mareas, las fases lunares y la precipitación.O objetivo deste estudo foi avaliar as desovas espontâneas da primeira geração de corvina (Cynoscion squamipinnis) criada em cativeiro com o fim de realizar programas de repopularização e projetos de maricultura. Os juvenis obtidos de desovas espontâneas de peixes silvestres capturados no Golfo de Nicoya, foram criados no Laboratório de Reprodução e Cultivo de Peixes Marinhos da Estação de Biologia Marinha, Universidade Nacional, Puntarenas, Costa Rica. Os peixes foram mantidos em tanques de 18 t, com troca de água (100% diário), temperatura de 26.73 ± 1.15°C, salinidade de 32.60 ± 2.69 UPS, e oxigênio dissolvido de 6.20 ± 0.61 mg/L. A cada dois meses as corvinas foram anestesiadas e examinadas para determinar sua maturidade sexual. Em janeiro do ano 2011, comprovou-se, mediante biopsias ováricas, que uma das fêmeas estava madura e observaram-se ovócitos de 0.4-0.6 mm de diâmetro e, mediante massagem abdominal, obteve-se sêmen fluído dos machos. Em março do ano 2011 começou um período de desovas espontâneas sem a realização de nenhum estímulo ambiental ou hormonal. No total foram registradas 34 desovas de março a outubro do ano 2011, obtendo-se uma média de 85 996 ovos, com um máximo de 461 000 ovos e um mínimo de 4 500 ovos. A porcentagem de fertilização foi de 10-80%, com uma média de 53.09 ± 26.97%. Não se obtiveram correlações significativas entre as desovas e as variáveis ambientais da temperatura, a salinidade, oxigênio dissolvido, as marés, as fases lunares e a precipitação