SEGREDOS DE SER/ESTAR NA UNIVERSIDADE: MOVIMENTOS INSTITUÍNTES A PARTIR DO PARADIGMA ÉTICO-ESTÉTICO

We began to gestate in a research group, a meeting to institute other ways of being together in the university, a place of sharing knowledge and aesthetic experimentations seeking to break with the dichotomy between science and art. Involved in the organization as well as participants of this, we look at our formation process and we perceive this event as a creation device, this one, for Castoriadis is not the discovery, but the constitution of new. In this narrative formation, written for four hands, beyond we tell our history, we dialogue with other characters that were chosen by inhabiting the world of our research. Exercising the possibility of creating, for this article we launched the challenge to narrate our experience from a tale. From this experience, we realized that it is possible to create instituting movements of approach, self-care, group work, creation and sharing of research. Thus, we focus on the university under the ethical- aesthetic paradigm, this, that triggers another side of reason, based on the sensitivity, emotions and body, seeking to unveil the secrets of instituting other ways of being in the institution.Começamos a gestar em um grupo de pesquisa, um encontro que instituísse outras maneiras de estar juntos na universidade, um lugar de compartilhamento de saberes e experimentações estéticas buscando romper com a dicotomia entre ciência e arte. Implicadas na organização e também como participantes deste, olhamos para o nosso processo formativo e percebemos tal evento como um dispositivo de criação, esta que, para Castoriadis não é a descoberta, mas a constituição do novo. Nesta narrativa de formação, escrita a quatro mãos, além de contarmos a nossa história dialogamos com outros personagens que foram escolhidos por habitarem o mundo das nossas pesquisas. Exercitando a possibilidade de criação, para este artigo nos lançamos ao desafio de narrar nossa experiência a partir de um conto. A partir desta experiência, percebemos que é possível criar movimentos instituíntes de aproximação, cuidado de si, trabalho em grupo, criação e compartilhamento das pesquisas. Assim, focamos na universidade sob o paradigma ético-estético, este, que aciona um outro lado da razão, pautado na sensibilidade, nas emoções e no corpóreo, buscando desvendar os segredos de se instituir outras maneiras de ser/estar na instituição