The strategy for internationalization of Brazilian meat industries and the role of the Development Bank

This article has the main objective of analyzing the internationalization process of Brazilian companies that operate in the animal protein sector (beef, pork, and poultry) from the year 2000 and the role of the Brazilian Development Bank (BNDES) in this process. The article was developed using a qualitative methodological approach by adhering to procedures of a bibliographical and documental survey; the data published in annual reports from companies from the animal protein sector, listed in BM&FBOVESPA, were analyzed, as well as data from the annual reports from BNDES. The main strategy implemented by Brazilian companies to obtain access to major world markets has been the diversification of performance in the production chain through the acquisition of companies (processing industries and distributors) in producing countries that do not face great resistance for export (Uruguay, Argentina, Australia) and in the major markets (U.S. and Europe). These companies are funded directly or indirectly with BNDES resources.Este artigo tem como objetivo principal analisar o processo de internacionalização das empresas brasileiras que atuam no setor de proteína animal (bovinos, suínos e aves) a partir do ano de 2000 e o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na trajetória de internacionalização das mesmas. O artigo foi desenvolvido através de uma abordagem metodológica qualitativa, aderindo a procedimentos de uma pesquisa bibliográfica e documental; os dados publicados nos relatórios anuais de empresas do setor de proteína animal, listadas na BM&FBOVESPA foram analisados, bem como os dados dos relatórios anuais do BNDES. A principal estratégia desenvolvida pelas empresas brasileiras para ter acesso aos principais mercados do mundo tem sido a diversificação produtiva, através da aquisição de empresas (indústrias processadoras e distribuidores) em países produtores que não enfrentam grande resistência para exportação (Uruguai, Argentina, Austrália) e nos grandes mercados consumidores (Estados Unidos e Europa). Essas organizações são financiadas direta ou indiretamente com recursos do BNDES