Corpo, bimusicalidade e emoções: Visando os caminhos de uma inteligência musical

Desde uma releitura e revisão bibliográfica do conceito de bimusicalidade, proposto por Mantle Hood (1960), analisamos o papel dos etnomusicólogos na atualidade, principalmente de aqueles que atuam em o Hemisfério Sul, como Brasil e Bolívia. Esta releitura gira em torno de alguns dos implícitos teóricos e práticos do conceito de bimusicalidade, a partir dos quais, propomos seu uso tanto como estratégia ética e descolonizada de pesquisa das músicas do mundo, quanto uma estratégia de ensino-aprendizagem musical a través de um uso/conhecimento integral do corpo como entidade que gera conhecimento na música