Do armário para vitrine: Visibilizando e acolhendo a diversidade sexual no ambiente universitário

Research for documentary and explanation, within a qualitative approach, aimed to identify and analyze the actions of five years for the anniversary of Sexual Gender Diversity and Enforcement Organization Against Violence (CDGEN). The data collected on the institutional website, social networks, CDGEN bank statements, virtual lesson graduations acquaintanced to the historical memory of the authors' experience in the Coordination and Management analysing the assets ending up on four categories: Visibility; actions in making institutional policies. The analysis of datas showed that although there is still prejudice, discrimination and violence against people sex-gender-dissidents in the academy, the actions developed, by placing evasion to cisheteronomy, adverse where the sexual and gender identity of people is not a justification for assaulting them, where each person can be whatever he or she wants them to be.Pesquisa exploratória e documental, com abordagem qualitativa, que teve por objetivos identificar e analisar as ações desenvolvidas nos cinco anos de existência da Coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento da Violência de Gênero (CDGEN), da Universidade Federal de Santa Catarina. Os dados coletados no site institucional, redes sociais, banco de informações da CDGEN, ambiente virtual de ensino aprendizagem dos cursos de formação oferecidos, somados à memória histórica da vivência dos autores na gestão da Coordenadoria foram tratados com a Análise de Conteúdo, dando origem a quatro categorias: Ações de acolhimento e cuidado; Ações de visibilidade; Ações de formação/capacitação e Ações de Participação na construção de políticas institucionais. A análise dos dados demonstrou que apesar de ainda existir preconceito, discriminação e violências contra as pessoas sexo-gênero-dissidentes na academia, as ações desenvolvidas, ao colocarem em questionamento a cisheteronorma, naturalizada como universal, abalaram sua estrutura, aumentando as práticas inclusivas e não discriminatórias, contribuindo para construção de uma universidade onde a identidade sexual e de gênero das pessoas não seja uma justificativa para violentá-las, onde cada pessoa possa ser o que ela desejar, sem necessidade de se esconder em um armário