Análise da influência do posicionamento do fotopolimerizador sobre a rugosidade superficial da resina composta – estudo in vitro

Introdução: uma adequada polimerização da resina composta proporciona um bom desempenho clínico e propriedades físicas satisfatórias na restauração. A conversão de monômeros em polímeros depende não só da luz visível emitida pelo fotopolimerizador e do sistema fotoiniciador presente na resina composta, como também da quantidade de energia que alcança a resina composta e que está na dependência de como essa luz é aplicada sobre a resina. Objetivo: verificar a influência do posicionamento da ponta de um fotopolimerizador de amplo espectro sobre a rugosidade de duas resinas compostas. Metodologia: previamente à confecção dos corpos de prova, foi realizada a randomização de quatro grupos experimentais (n=10) para locação dos corpos de prova, da resina Vittra APS (FGM) em duas apresentações (Vittra APS Esmalte-bleach e a Vittra APS Dentina A0) e duas variações do posicionamento da ponta do fotopolimerizador (0º e 20º). Foram confeccionados quarenta corpos de prova cilíndricos em resina composta, na dimensão 6 x 1,5 mm. Valores da Ra foram registrados usando-se um rugosímetro e analisados estatisticamente (Shapiro-Wilk/ANOVA). A rugosidade superficial (Ra) de topo de cada corpo de prova foi individualmente avaliada, sendo realizadas três leituras por superfície em posições diferentes. Resultados: não foi verificada significância estatística da interação entre os fatores, nem foram notadas diferenças estatisticamente significativas entre os fatores isolados. Dentre os posicionamentos analisados, constatou-se que o fotopolimerizador a 20º não alterou a rugosidade das resinas utilizadas. Conclusão: a variação da angulação da ponta do fotopolimerizador em 20o não alterou a rugosidade superficial das resinas testadas