Influência da exposição à água de piscina na sorção de água e solubilidade de duas resinas compostas

Objetivo: o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da água de piscina (ozonizada e clorada), na sorção e solubilidade de duas resinas compostas: nanoparticulada Filtek Z350XT e micro-híbrida, Filtek Z250XT. Metodologia: foram confeccionados 80 corpos de prova, utilizando uma matriz de aço inoxidável (7,0 mm diâmetro x 1,0 mm espessura). A resina composta foi inserida em um único incremento, recoberta com tira de poliéster e placa de vidro e fotoativada por 55s. Os corpos de prova foram divididos em quatro grupos (n=10), para cada tipo de material: G1 (controle negativo – armazenado em estufa), G2 (controle positivo – água destilada), G3 (água ozonizada) e G4 (água clorada). Os corpos de prova foram pesados em balança analítica de precisão para obtenção da massa constante (m1). Posteriormente, foram expostos aos meios líquidos durante 60 dias consecutivos, sendo as águas de armazenamento trocadas diariamente. Após esse período, os corpos de prova foram pesados para obtenção de m2. Após essa etapa, novo ciclo de dessecação e pesagem foi realizado para obtenção de m3. Os valores de sorção de água e de solubilidade foram calculados e analisados estatisticamente ao nível de 5% de significância (ANOVA e teste Tukey). Conclusão: as duas resinas testadas não diferiram quanto à sorção de água, quando expostas à água destilada ou às águas de piscina (clorada ou ozonizada). A resina nanoparticulada apresentou valor de sorção de água estatisticamente superior no controle água destilada e na água ozonizada, já a resina micro-híbrida, apresentou o maior valor de sorção na água clorada. Em relação à solubilidade, ambos os compósitos apresentaram maiores valores quando expostos aos meios líquidos (água destilada, água clorada e água ozonizada), mais do que na condição controle seco. Assim, concluiu-se que a exposição ao meio aquoso aumentou a sorção de água e a solubilidade dos materiais resinosos testados