Metodologia de microscopia eletrônica de transmissão para avaliação da ação antibacteriana de substâncias extraídas de plantas.

Doenças transmitidas por alimentos (DTA) com etiologia bacteriana são prevalentes em todo o mundo, permanecendo como preocupante causa de incapacitações, óbitos e perdas socio-econômicas, sendo potencializadas por contaminações durante o rocessamento ou pela manipulação inadequada dos alimentos de origem animal ou vegetal. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, entre os anos de 2007 a 2017, no Brasil, foram notificados 11.527 surtos de doenças veiculadas por alimentos, estando Staphylococcus aureus e Salmonella enteritidis associados a muitos dos casos em que a etiologia da doença é identificada (Brasil, 2018). Substâncias extraídas de plantas com potenciais bioatividades têm se apresen- tado como alternativa relevante para potencializar ou prover ações antibacterianas, alterando morfologicamente ou não as células bacterianas expostas a sua ação, as quais podem ser incorporadas em fármacos ou alimentos (Negi et al., 2012). Essas substâncias bioativas ou fitoquímicos incluem taninos, alcaloides, carboidratos e glicosídeos, terpenoides, esteróis, flavonoides e cumarinas (Yadav; Agarwala, 2011), que podem estar associadas a efeito antimicrobiano efetivo devido à possibilidade de sinergismo entre distintas oléculas.ODS Gera