Lendas do santo fujão: narrar é se subjetivar

Mais um semestre finalizado, entendendo-se assim, mais um período contemplado de reflexões e articulações propostas para minha pesquisa. E é neste artigo que divulgarei os frutos que foram colhidos durante os seis meses que se passaram. Mudanças ocorreram no meu projeto; anteriormente queria comparar as narrativas orais do Santo Fujão com os discursos oficiais sobre o início das cidades em que aquelas estão presentes. Mas devido a certas contradições, decidi estudar por meio destes relatos orais a construção da subjetividade do narrador, aquela que o situa no “Entre-Lugar” da modernidade. A partir destas alterações, será apresentado também neste artigo um esboço do primeiro capítulo da dissertação: alguns narradores, uma parte da teoria que será articulada ao objeto de estudo e uma superficial análise do corpus apresentado