Antecedentes da teoria do crime e da punição nos Fundamentos da Filosofia do Direito

En este artículo se reconstruyen algunos antecedentes de la teoría del crimen y el castigo de la filosofía del derecho de Hegel la luz de la pregunta por el rol de la coerción en su justificación del castigo penal y su noción de derecho. Se muestra cómo la discusión normativa sobre el castigo y el crimen implica en su filosofía, la pregunta por la legitimidad del derecho penal para enforzar (to enforce) la ley por medio del castigo. Asimismo, se ubica el análisis de Hegel como parte de la reforma Ilustrada de la pena y se propone entender su teoría como una teoría mixta, en contraste con las teorías que afirman una lectura prioritariamente retributivista. El objetivo de este artículo es analizar el contexto teórico y los antecedentes históricos de su teoría del crimen y el castigo que cristalizan en los Fundamentos de la filosofía del Derecho de Berlín.  Para concluir, se argumenta que la teoría de Hegel es una teoría mixta, es decir, que combina su carácter retributivo con funciones sociales adicionales, como la disuasión y la rehabilitación, y se rechaza la tesis que sostiene que la teoría más sustantiva del castigo de Hegel está contenida en el Derecho Abstracto. Asimismo, se muestra que la justificación completa de la legitimación de la pena (Strafe) sólo se alcanza en la dimensión de la Administración de la justicia en el apartado de la Sociedad Civil.This article reconstructs some of the antecedents of Hegel’s theory of crime and punishment in the philosophy of law in the light of the question of the role of coercion in his justification of criminal punishment and his notion of law. It is shown how the normative discussion of punishment and crime implies in his philosophy the question of the legitimacy of criminal law to enforce the law by means of punishment. Likewise, Hegel’s analysis is placed as part of the Enlightenment reform of punishment, and it is proposed to understand his theory as a mixed theory, in contrast with theories that affirm a primarily retributivist reading. The aim of this article is to analyze the theoretical context and historical background of his theory of crime and punishment crystallized in the Berlin Foundations of the Philosophy of Right.  To conclude, it is argued that Hegel’s theory is a mixed theory, i.e., that it combines its retributive character with additional social functions, such as deterrence and rehabilitation, and the thesis that Hegel’s most substantive theory of punishment is contained in Abstract Law is rejected. It is also shown that the full justification of the legitimation of punishment (Strafe) is only achieved in the dimension of the Administration of Justice in the Civil Society section.Este artigo reconstrói alguns dos fundamentos da teoria de Hegel sobre crime e punição na filosofia do direito à luz da questão do papel da coerção em sua justificação da punição criminal e de sua noção de direito. É mostrado como a discussão normativa sobre punição e crime implica em sua filosofia a questão da legitimidade do direito penal para fazer cumprir a lei por meio de punição. Também situa a análise de Hegel como parte da reforma iluminista da punição e propõe entender sua teoria como uma teoria mista, em contraste com as teorias que afirmam uma leitura principalmente retributivista. O objetivo deste artigo é analisar o contexto teórico e o contexto histórico de sua teoria do crime e da punição tal como cristalizada nas Fundações da Filosofia do Direito de Berlim. Em conclusão, argumenta-se que a teoria de Hegel é uma teoria mista, ou seja, combina seu caráter retributivo com funções sociais adicionais, tais como dissuasão e reabilitação, e a tese de que a teoria mais substantiva da punição de Hegel está contida no Direito Abstrato é rejeitada. Também é demonstrado que a justificação completa da legitimação da punição (Strafe) só é alcançada na dimensão da Administração da Justiça na seção sobre Sociedade Civil. Traduzido com a versão gratuita do tradutor - www.DeepL.com/Translato