ESTUDO DAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NOS RÓTULOS SOBRE OS CORANTES UTILIZADOS EM BALAS, GOMAS E CONFEITOS

Pouco se é notado as informações contidas nos rótulos de alimentos em relação aos ingredientes utilizados, principalmente para que se possa ter um conhecimento sobre quais efeitos podem trazer a saúde humana. Um exemplo disto são os corantes alimentícios, que conferem cores e são usados como um meio atrativo para ganhar a atenção do público, principalmente na área de produção de doces, por encantar os olhos dos consumidores, especialmente as crianças, público este que se torna mais vulneráveis a tais efeitos, pois possuem uma imaturidade em seu sistema imunológico, podendo desenvolver doenças alérgicas, respiratórias, entre outras. O presente estudo possui como objetivo obter 20 produtos variados dentre balas, gomas e confeitos encontrados no comercio local e com vendedores ambulantes afim de se estudar a presença de corantes entre seus ingredientes e a partir disso formular tabelas e materiais visuais contendo informações que possam ajudar na compreensão das características dos corantes e seus efeitos na saúde humana. As análises foram realizadas através do método de cromatografia em papel com o intuito de verificar as quantidades de corantes presentes nos mesmos e também calcular o fator de retenção de cada amostra. Através dos resultados presentes nas tabelas, é possível conhecer a quantidade de corantes encontrados em cada produto, efeitos adversos que podem causar nos consumidores a longo prazo, seus limites máximos a serem utilizados nas indústrias e sua classificação dentre artificial, natural, orgânico sintético idêntico ao natural e inorgânico. Um dos corantes encontrados é o Tartrazina que possui coloração amarela e uma grande utilização nos doces. Problemas respiratórios, dermatológicos, dor de cabeça além de hiperatividade em crianças estão associados a esse corante. No fim, é necessário um supervisionamento por parte dos consumidores em relação a quantidade de corantes ingeridos como também aos fabricantes darem espaço para alternativas mais naturais