Descontaminação de micotoxinas: uma estratégia promissora

Fungos produzem uma ampla série de metabólitos secundários denominados micotoxinas, dos quais muitos têm sido associados com o aparecimento de efeitos patológicos em animais e humanos. O tipo de toxina, bem como o nível de contaminação, depende de diversos fatores ambientais. Já os efeitos patológicos ocasionados em humanos e animais variam de acordo com o tipo de toxina presente e dose ingerida. A forma de prevenção destas toxinas seria impedir a sua biossíntese e/ou, após a formação destes compostos, empregar métodos de descontaminação. Este trabalho tem como objetivo revisar os diferentes métodos aplicados e os resultados obtidos em descontaminação. Dentre os métodos destacam-se os físicos, utilizando calor e moagem úmida, e microbiológicos, utilizando fermentação. Estes são interessantes por não degradarem o valor nutricional e a qualidade final dos alimentos testados. Já dentre as toxinas revisadas, a aflatoxina foi a mais estudada e a que apresentou os maiores índices de descontaminação seguida da ocratoxina A. Palavras-Chave: micotoxinas, descontaminação, métodos físicos, métodos químicos, métodos microbiológicos