Neste texto são discutidas algumas questões relacionadas à práticacuratorial, tendo como referência a relação entre o gesto de construção da exposição enquanto evento-obra e o contato com obra de arte como dispositivo singular: na medida em que as fronteiras entre exposição e obra se tornam cada vez menos nítidas, como organizar a ativação da exposição enquanto ativação da obra e vice-versa? Em que medida a construção da exposição, ao colocar em movimento interesses diversos, intensifica ou não o contato do visitante com a obra, quando este é cada vez mais capturado pela intensidade do evento-exposição? Do mesmo modo, serão discutidos os limites entre os papéis do curador e do artista, em proximidade também com o crítico, o historiador e ou...