High-growth potential startups in Brazil: a guide to women leadership

Women entrepreneurship studies have focused mainly on Small, Medium and MicroEnterprises (SMMEs) with no intention or potential for higher growth. We call this phenomenon traditional entrepreneurship. This study aims to bridge the gap in research by focusing on high-growth women-led businesses and startups. The aim of this study is thus identify the specific challenges that high-growth women entrepreneurs face as compared to those faced by traditional women entrepreneurs. In order to reach the objective, this research starts by analyzing the profile of traditional women entrepreneurs as defined by the current literature and comparing with a sample of 21 high-growth entrepreneurs, respondents of the qualitative survey questionnaire of this study. It further leads an exploratory research through in-depth interviews with seven of the survey respondents to identify key challenges they face through descriptive methods. The study’s findings point out that the main similarity in the traditional and high-growth women entrepreneurs’ profiles is their tendency to have a prior work experience before launching a startup: in both cases, they do not start a business immediately after their studies. The main difference is the level of education and family component: as a rule, high-growth entrepreneurs are more educated and are slower at constituting a family than traditional entrepreneurs. The main differences between the business profiles are the cause for creation (necessity vs opportunity) growth rate (higher in high-growth businesses) and the technology factor (absent in traditional businesses and omnipresent in high-growth businesses). The study further identifies three key challenges to Brazilian women entrepreneurs: barrier to entry into the entrepreneurship career, lack of knowledge in technology and communication management and lack of knowledge as well as network in the finance area.Estudos sobre o empreendedorismo feminino concentraram-se principalmente em Pequenas, Médias e Micro-Empresas sem intenção ou potencial para maior crescimento. Este estudo tem como objetivo colmatar essa lacuna na pesquisa, concentrando-se em empresas e startups com alto potencial de crescimento lideradas por mulheres. Este estudo visa superar a lacuna na pesquisa, concentrando-se em empresas e startups liderados por mulheres de alto crescimento. O objetivo deste estudo é, portanto, identificar os desafios específicos que as mulheres empresárias de alto crescimento enfrentam em comparação com os enfrentados pelas mulheres empresárias tradicionais. Para atingir o objetivo, esta pesquisa começa por analisar o perfil das mulheres empresárias tradicionais, conforme definido pela literatura atual e comparando com uma amostra de 21 empreendedores de alto crescimento, respondentes do questionário de pesquisa qualitativa deste estudo. Esta pesquisa conduz uma pesquisa exploratória através de entrevistas em profundidade com sete dos participantes do questionário para identificar os principais desafios que enfrentam através de métodos descritivos. As descobertas do estudo apontam que a principal semelhança nos perfis das mulheres empresárias tradicionais e de alto crescimento é a sua tendência de ter uma experiência de trabalho anterior ao iniciar uma startup: em ambos os casos, elas não iniciam um negócio imediatamente após seus estudos. A principal diferença é o nível de educação e componente familiar: em geral, as empreendedoras de alto crescimento são mais educadas e são mais lentas em constituir uma família do que empresárias tradicionais. As principais diferenças entre os perfis de negócios são a causa da criação (necessidade versus oportunidade), a taxa de crescimento (maior nas empresas de alto crescimento) e o fator tecnológico (ausente em negócios tradicionais e onipresente em empresas de alto crescimento). O estudo identifica mais três desafios chaves para as mulheres empresárias brasileiras: barreira à entrada na carreira de empreendedorismo, falta de conhecimento em tecnologia e gerenciamento de comunicação e falta de conhecimento e rede na área de finanças