A OIT, Portugal e a Lusofonia

ResPublica : Revista Lusófona de Ciência Política, Segurança e Relações InternacionaisSumaria este artigo o contexto do aparecimento da OIT em 1919, descreve a estrutura central e deconcentrad da Organização, realça o seu modo de funcionamento tripartido e os principais traços da sua atividade ao longo de mais de noventa anos de existência. Sistematiza as relações de Portugal com a OIT, relevando o período do Estado Novo em que País froi criticado por ausência de liberdade sindical e o período posterior à Revolução de 1974. As relações intensidicaramse no quadro democrático, consuzindo à abertura de um escritório da OIT m Lisboa que, em articulação com a CPLP, promove o papel da língua portuguesa no seio da Organização e na cooperação técnica com os oito países lusófonos espalhados pelos continentes com cerca de 250 milhões de falantes.This article summarises the context in which the ILO came into being in 1919. It describes this organisation’s central and broader structure, highlighting its three-part based operation, as well as its main aims over the more than ninety years of its existence. It gives a brief account of the way Portugal related to the ILO, especially under the Portuguese fascist regime called «Estado novo», when this country was criticised for its lack of labour union freedom and the period which succeeded the 1974 Revolution. Under democratic rele, relations with the ILO were intensified and the ILO opened and Office in Lisbon. This Office, toghether with Community of Portuguese Language Countries (CPLP), promotes the role of the Portuguese language within the ILO and the technical collaboration among the eight Portuguese speaking countries worldwide, comprising more that 250 million native speakers