Fratelli tutti: uma Encíclica renovadora sobre as coisas novas e urgentes

The article asks about the advances in social teachings present in Pope Francis’ recent social encyclical. The Social Doctrine of the Church is characterized by being in tune with the present reality and, consequently, by the permanent updating of its teachings. . The new Encyclical continues this stance and offers a conclusion to Francis' social magisterium and to Catholic social teaching itself. Fratelli tutti forms a coherent pair with Laudato Si' in offering a political diagnosis of the global reality and indicating possible ways out of the planetary crisis. The classic see-judge-act method structures the whole text. The teachings advance in the critique of the regime that governs the planet centered on isolation, in the proposal of a new form of planetary management that rescues the values of modernity and the gospel, and adopts dialogue with differences as a rule and method. Among the paths of dialogue, interreligious dialogue is indicated as essential, where the Pope offers an unprecedented theological foundation of cultural and religious differences.O artigo interroga sobre os avanços dos ensinamentos sociais presentes na última Encíclica social do Papa Francisco. A Doutrina Social da Igreja caracteriza-se pela sintonia com a realidade presente e, por conseguinte, pela atualização permanente de seus ensinamentos. A nova Encíclica dá continuidade a essa postura e oferece um desfecho ao magistério social de Francisco e ao próprio magistério social católico. Fratelli tutti forma um par coerente com a Encíclica Laudato Si’ ao oferecer um diagnóstico político da realidade global e indicar saídas possíveis da crise planetária. O clássico método ver-julga-agir estrutura o conjunto do texto. Os ensinamentos avançam na crítica do regime que rege o planeta centrado no isolamento, na proposição de uma nova forma de gestão planetária que resgate os valores da modernidade e do evangelho e adota o diálogo com as diferenças como regra e método. Dentre os caminhos de diálogo, o inter-religioso é indicado como essencial, onde o Papa oferece uma inédita fundamentação teológica das diferenças culturais e religiosas