Avatars: the use of digital masks in virtual simulacra

The communicative interaction happens, prototypically, in a linguistic ecosystem. This ecosystem is defined by Couto (2007) as the result of the relation between three elements: a population, a language and a territory. In this way, the researchers look, in general, in the ecolinguistic works, to the linguistic interactions that happen between people in the same space. However, in this paper, we look to something different from the interaction face to face. The technological development creates a new space to communication, based in the internet and the digital webs expansion, forming interactional virtualized complexes. In this space, the individual can relate communicatively. The interaction virtualization process is associated to the desterritorialization process. We can define this process as a broke in the basilar triangle of the linguistic ecosystem. Starting with this broke, the interaction physical space disappear and is substituted by a virtual simulacrum. The virtual space formed use digital tools that allows emulate interactional rules that happens in conversation face to face, producing sense. By the way, this work propose to point some definitions about the conceptions of virtual simulacrum and avatar, moreover we intend to analyze the intersubjective relations. We think, therefore, in the contrasts produced by the virtual communicative interaction, producing the democratization of information and opinions globally, but, creating a gap for the creation of digital masks, as the production of identities that can be reflexes, approximations, distortions, or fanciful creations in relation to the subject that produces them. As theoretical bases to this study, we use Couto (2007), as the foundation to the ecolinguistic concepts, and Vetromille-Castro e Ferreira (2016), as support to the digital web conception. We realized that virtual simulacra enable to reproduce the reality and connect people in different time and space. The physical distance, the time malleability and the absence of the body allows the individual to model identities and project them in simulacra, creating new forms to interact that do not happen in prototypical communication.A interação comunicativa acontece, prototipicamente, dentro de um ecossistema linguístico, que é definido por Couto (2007) como o resultado da relação entre três elementos, sejam eles: uma população, uma língua e um território. Dessa forma, observam-se, em geral, nos estudos ecolinguísticos, as interações linguísticas que se desenvolvem entre interactantes num mesmo espaço. Porém, aprecia-se neste trabalho a extrapolação da comunicação face a face por meio do desenvolvimento tecnológico, na medida em que a internet e as redes digitais dão forma a complexos interacionais virtualizados, nos quais indivíduos se relacionam comunicativamente. O fenômeno da virtualização das interações decorre do processo de desterritorialização, que pode ser definido pela quebra no triângulo basilar do ecossistema linguístico, em que os espaços físicos das interações se perdem e passam a ser substituídos por simulacros virtuais, munidos de ferramentas que permitem emular as regras interacionais presentes na conversação. Apontar definições que melhor abarquem os conceitos de simulacro virtual e avatar, bem como analisar seu papel nas relações, é a tarefa a qual o presente trabalho se propõe. Pensa-se, portanto, nos contrastes que a interação comunicativa virtual produz. Por um lado, promove-se a democratização das informações e das opiniões de forma globalizada, por outro, abre-se uma lacuna para a criação de máscaras digitais, enquanto produção de identidades que podem ser reflexos, aproximações, distorções, ou criações fantasiosas em relação ao sujeito que as produz. Como base teórica para este estudo, utilizaram-se Couto (2007), como fundamento para os conceitos da Ecolinguística e Vetromille-Castro e Ferreira (2016), como suporte para o conceito de redes digitais. Percebeu-se que os simulacros virtuais possibilitam reproduzir a realidade e conectar interagentes em diferentes tempos e espaços. O afastamento espacial, a maleabilidade temporal e a ausência de um corpo físico permitem ao indivíduo modelar suas identidades e projetá-las num simulacro, dando forma a novos modos de interagir que não são previstos pela interação comunicativa prototípica