Strategies used by nursing technicians to face the occupational suffering in an emergency unit

Objective: to understand the strategies used by nursing technicians in order to face the occupational suffering in an emergency room. Methods: qualitative study carried out in an emergency room of a high complexity hospital. Data were collected through semi-structured interviews with 12 nursing technicians. The analysis relied on content analysis procedures. Results: respondents revealed as individual strategies to face suffering: try not to get involved with the patient; separation between professional and personal life; and spirituality/ religion as support for coping. The collective strategies described by respondents included: action planning for unexpected events in this unit; creating a supportive environment; and attempt to obtain recognition of headship. Conclusion: individual and collective strategies were used consciously by workers and should be encouraged by managers to face the occupational suffering.Objetivo: compreender as estratégias utilizadas por técnicos de enfermagem para enfrentar o sofrimento ocupacional em um pronto-socorro. Métodos: estudo qualitativo, realizado em um pronto-socorro de um hospital de alta complexidade. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas, com 12 técnicos de enfermagem. A análise apoiou-se nos procedimentos de análise de conteúdo. Resultados: os entrevistados revelaram como estratégias individuais para enfrentar o sofrimento: tentativa de não se envolver com o paciente; separação entre vida profissional e pessoal; e espiritualidade/religião como suporte para o enfrentamento. As estratégias coletivas descritas pelos entrevistados compreenderam: planejamento das ações para imprevistos nesta unidade; criação de um ambiente de ajuda mútua; e tentativa de obter o reconhecimento da chefia. Conclusão: as estratégias individuais e coletivas foram utilizadas de forma consciente pelos trabalhadores e devem ser estimuladas pelos gestores para o enfrentamento do sofrimento ocupacional