Industrialização do caranguejo uçá, Ucides cordatus (Linnaeus): II - Aproveitamento dos resíduos e carapaça

OGAWA, Masayoshi et al. Industrialização do caranguejo uçá, Ucides cordatus (Linnaeus): II - Aproveitamento dos resíduos e carapaça . Arquivos de Ciências do Mar. Fortaleza, v. 13, n.2, p. 83-89, dez. 1973.O presente estudo integra o projeto sobre industrialização do caranguejo uçá, Ucides cordatus (Linnaeus), cuja parte primeira versou sobre técnicas para o processamento da carne (Ogawa et al., 1973). Agora pretende-se abrir perspectivas maiores para a industrialização desse recurso pesqueiro, de relativa importância no nordeste brasileiro, mediante o aproveitamento de resíduos e carapaça, normalmente desperdiçados. Kifer & Bauersfeld (1969) fazem referência à farinha de crustáceos, como um dos componentes de rações balanceadas para aves que apresentam rendimento à altura do alcançado pelas farinhas de formulação já comercializada, tais como a farinha de peixe e a de soja suplementada com metionina. Hoogland & Hiltz (1953) realizaram estudo visando a obtenção econômica de cloridrato de D-glucosamina, substância utilizada pela indústria farmacêutica, tendo como matéria prima carapaças de lagostas. Para atingir os objetivos delineados, através da adaptação de técnicas já eficientemente empregadas com relação a outros crustáceos, procurou-se obter mais duas linhas de industrialização do caranguejo uçá, tais como farinha para o arraçoamento animal e cloridrato de D-glucosamina