Economia solidária: uma estratégia política de desenvolvimento

The present thesis has as objective to carry through a quarrel concerning the Solidary Economy while a prerogative of organization of the civil society in such a way in the alternative generation of work and income as a process of social inclusion in virtue of the distinct minorities that of it are part, that is, a new strategy of possible development. In this direction, it also searchs, to carry through a brief rocking of the referring accumulation to the movement, being been overcome as reference the year of 2003, moment where the National Secretariat of Solidary Economy was servant, standing out its main carried through action, in particular the mapping of the Solidary Economic Enterprises - EES, that is, is an attempt to understand as the social movements make of the production model, on the basis of the solidary economy, a way to fortify the dialogue between different groups of producers and had obtained to extend the recognition of this solidary model in the institucional sphere. Thus, the central hypothesis of the present work is of that the solidary economy is a strategy development politics, in counterpoint to the exculpatory model of the effective capitalism. For in such a way, metodologicamente, we carry through a descriptive study of quali-quantitative nature, with the use of the following instruments in the collection of data: participant comment, half-structuralized interviews, application of diagnosis and bibliographical revision. The conclusions point the solidary economy while development strategy, over all, with the viabilização of the virtuous circle established by the categories capital stock, nets and solidarity. A tool of social inclusion, generation of work and income was evidenced in the solidary economy, resulting in the produced work as source of humanistic, solidary value, with bigger quality of life and well-being of the involved actors.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESA presente tese tem como objetivo realizar uma discussão acerca da Economia Solidária como uma prerrogativa de organização da sociedade civil, tanto na geração alternativa de trabalho e renda como num processo de inclusão social, em virtude das distintas minorias que dele fazem parte, isto é, uma nova estratégia de desenvolvimento possível. Neste sentido, busca, também, realizar um breve balanço do acúmulo referente ao movimento, tomando-se como referência o ano de 2003, momento em que a Secretaria Nacional de Economia Solidária foi criada, ressaltando suas principais ações realizadas, em particular o mapeamento dos Empreendimentos Econômicos Solidários EES, ou seja, é uma tentativa de compreender como os movimentos sociais fazem do modelo de produção, com base na Economia Solidária, um caminho para fortalecer o diálogo entre diferentes grupos de produtores que conseguiram ampliar o reconhecimento desse modelo solidário na esfera institucional. Assim, a hipótese central do presente trabalho é a de que a Economia Solidária é uma estratégia política de desenvolvimento, em contraponto ao modelo excludente do capitalismo vigente. Para tanto, metodologicamente, realizamos um estudo descritivo de natureza quali-quantitativa, com a utilização dos seguintes instrumentos na coleta de dados: observação participante, entrevistas semi-estruturadas, aplicação de diagnóstico e revisão bibliográfica. As conclusões apontam a Economia Solidária como uma estratégia de desenvolvimento, sobretudo com a viabilização do círculo virtuoso estabelecido pelas categorias capital social, redes e solidariedade. Constatou-se, na Economia Solidária, uma ferramenta de inclusão social, de geração de trabalho e renda, resultando no trabalho produzido como fonte de valor humanístico, solidário, com maior qualidade de vida e bem-estar dos atores envolvidos