Metabolismo e crescimento de Ricinus Communis L. sob temperatura supraótima e elevado nível de CO2.

Castor bean (Ricinus communis L. - Euphorbiaceae) is an oilseed metabolism of C3, rustic, resistant to drought, probably originated in Ethiopia, cultivated in a wide latitude because it has good adaptative capacity. The commercial application of culture is broad in agriculture and industry, being the oil and intake its main products. Given the environmental changes underway, aggravated by increased consumption of fossil fuels, many biochemical and physiological impacts may affect the productivity of important crops, such as castor bean. So, the main goal of this project was to evaluate biochemical and physiological impacts on castor bean in response to high temperature and increased CO2. The experiment was conducted in Phytotron located at Embrapa Algodão, in 2010. We adopted a experiment completely randomized experimental design with four treatments in a factorial combination of two temperatures (30 and 37ºC) and two levels of CO2 (400 and 800 ppm), with four replicates, obtained in five surveys over the cycle, comprising 80 sample units. The growth analysis proceeded as well as the quantification of photosynthetic rate, transpiration, stomatal conductance, electrolyte leakage, accumulation of solutes in symplasm, photosynthetic pigments and soluble carbohydrates. The increase concentration of atmospheric CO2 and temperature elevation benefited to cultivate in the early stages of growth, however, as the phenological cycle progressed both factors, independently of the majority of variables, they acted negatively on the biochemistry and physiology of the castor bean, which showed a reduction in growth rate, decrease in net photosynthesis, transpiration, stomatal conductance and levels of chlorophyll a, b, and total; accumulation of solutes in simplasma, reducing the osmotic potential, and soluble carbohydrates in the roots.Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESA mamoneira (Ricinus communis L. - Euphorbiaceae) é uma oleaginosa de metabolismo C3, rústica, resistente à seca, de provável origem na Etiópia, cultivada numa ampla latitude por apresentar boa capacidade adaptativa. A aplicação comercial da cultura é vasta na agropecuária e indústria, sendo a torta e o óleo seus principais produtos. Diante as mudanças ambientais em curso, agravadas pelo aumento do consumo de combustíveis fósseis, muitos impactos bioquímicos e fisiológicos podem interferir na produtividade de culturas importantes, como a mamona. Assim, objetivou-se avaliar impactos bioquímicos e fisiológicos na mamoneira em resposta à alta temperatura e incremento de CO2. O experimento foi conduzido em Fitotron localizado na Embrapa Algodão, no ano de 2010. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, em combinação fatorial de duas temperaturas (30 e 37ºC) e dois níveis de CO2 (400 e 800 ppm), com quatro repetições, obtidas em cinco coletas ao longo do ciclo, totalizando 80 unidades amostrais. Procedeu-se à análise de crescimento, quantificação da taxa fotossintética, transpiratória, condutância estomática, extravasamento de eletrólitos, acúmulo de solutos no simplasma, pigmentos fotossintetizantes e carboidratos solúveis. O aumento da concentração de CO2 atmosférico e a elevação da temperatura beneficiou a cultivar nas fases iniciais do crescimento, contudo, à medida que o ciclo fenológico avançou ambos os fatores, de maneira independente na maioria das variáveis, atuou negativamente na bioquímica e fisiologia da mamoneira, que apresentou redução na taxa de crescimento, queda na fotossíntese líquida, na transpiração, na condutância estomática e nos teores de clorofila a, b, e total; acúmulo de solutos no simplasma, reduzindo o potencial osmótico, e de carboidratos solúveis nas raízes