O corporativismo da Itália fascista entre palavras e realidade

It is common knowledge that State intervention in Italy in the Twenties and the Thirties developed outside of corporative institutions. The history of Fascist corporatism, however, is not only an unsuccessful story. Despite the failure of the “corporatist revolution” and “Fascist third way”, Fascist corporatism since the mid-Twenties helped the progressive development of a new political system to regulate relationship between State and private interests. The paper examines not only the institutional framework (the systems of formal laws, regulations, and procedures, and informal norms) but also their acts and real activities. It dwells upon internal debates, political and institutional importance acquired by corporative institutions in Fascist regime and behaviours of entrepreneurial organizations and labour unions. In this way, the paper aims to point out the “real” consequences of Fascist corporatism, different from the ideological ones.Es de conocimiento común que la intervención del Estado en Italia en los años 1920 y 1930 se desarrolló a partir de las instituciones corporativas. La historia del corporativismo fascista, sin embargo, no es del todo sin éxito. A pesar del fracaso de la “revolución corporativista” y de la “tercera vía fascista”, el corporativismo fascista desde mediados de la década de 1920 ayudó al desarrollo progresivo de un nuevo sistema político para regular la relación entre los intereses públicos y privados. En este artículo se examina no sólo el marco institucional (los sistemas de derecho formales, reglamentos, procedimientos y reglas informales), sino también a sus actividades y acciones reales. Este trabajo se ocupa de debates internos, importancia política e institucional adquiridos por las entidades corporativas en los regímenes y el comportamiento de las organizaciones empresariales y de los sindicatos fascistas. Por lo tanto, este artículo pretende poner de manifiesto las consecuencias “reales” del corporativismo fascista, a diferencia de las consecuencias ideológicas.É de conhecimento geral que intervenções estatais na Itália nas décadas de 1920 e 1930 se desenvolveram fora de instituições corporativas. A história do corporativismo fascista, no entanto, não é totalmente sem sucessos. Apesar da falha da “revolução corporativista” e da “terceira via fascista”, o corporativismo fascista, desde meados dos anos 1920, ajudou no desenvolvimento progressivo de um novo sistema político para regular a relação entre o Estado e interesses privados. O presente artigo examina não apenas a arcabouço institucional (os sistemas de leis formais, regulamentações, procedimentos e normas informais), mas também suas atividades reais e atos. Esse trabalho aborda debates internos, importância política e institucional adquirida por instituições corporativas em regimes fascistas e comportamentos de organizações empreendedoras e sindicatos trabalhistas. Dessa forma, este artigo visa ressaltar as consequências “reais” do corporativismo fascista, diferente das ideológicas