Plantas daninhas e seus efeitos no ataque de pragas e no crescimento de plantas de eucalipto

O manejo integrado de pragas em plantios florestais constitui-se na principal forma de controle e prevenção de ataques de insetos-praga, utilizando-se diferentes táticas, como o aumento da diversidade vegetal no interior do povoamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes alternativas de controle químico de plantas daninhas no ataque de insetos-praga e na produtividade de Eucalyptus grandis. Este estudo foi conduzido em Santa Maria-RS, em uma área total de três hectares, divididos em seis tratamentos, com diferentes formas de controle de plantas daninhas. As variáveis altura e diâmetro do caule foram determinadas aos seis e aos 12 meses, e a amostragem de danos realizou-se pela análise visual das plantas, buscando identificar possíveis alterações morfológicas nas folhas e no caule. Durante o estudo, observaram-se três grupos de insetos-praga: formigas cortadeiras, curculionídeos e lagartas, sendo que as formigas foram responsáveis por 85% do ataque. Observou-se que, aos seis meses após o plantio, o tratamento com controle total da vegetação infestante apresentou médias superiores para o diâmetro, o que não foi observado com relação à altura. Aos 12 meses, os controles total e parcial de plantas daninhas foram superiores aos demais tratamentos avaliados. A adoção de faixas de controle de plantas daninhas propiciou desempenho similar ao controle total, sendo que este apresentou maior ataque de espécies-praga quando comparado aos demais tratamentos