Desmistificando a ideia de que música para o cinema e música para as salas de concerto pertencem a universos distintos, na qual a primeira seria inferior à segunda, o presente trabalho propõe a análise musical parcial de duas obras do compositor norte-americano Bernard Herrmann: a Sinfonietta for String Orchestra e a trilha sonora do filme Psycho (Psicose). Ele se desenvolve mostrando a interação e a intersecção do que denominamos domínios da sala de concerto e do meio cinematográfico, analisando essas peças sob a ótica da intertextualidade elemento de forte presença materializado em Psycho pela reutilização de ideias e até mesmo de movimentos integrais da Sinfonietta O trabalho também retrata o desenvolvimento histórico e estético da músi...