Esta tese tem como ênfase a ideia de evidenciar e questionar as bases colonialistas do ensino de Arte no Brasil que, por sua vez, legitimam as ações e os recortes neocolonialistas recorrentes no seu cotidiano, propondo uma concepção intercultural no ensino/aprendizagem de Arte como alternativa ao universalismo ocidental. Com uma abordagem política da Arte e da Educação, fundamentada principalmente nas noções dialógicas, críticas e instigadoras de Paulo Freire e Hélio Oiticica e na poéticada diversidade de Édouard Glissant, este trabalho se constitui como um projeto de relações, de possibilidades de trocas, não hierarquizadas, de saberes, pensamentos, memórias e sensações. Relações corporificadas desde a sua base conceitual, de pesquisa, de ...