Alterações reprodutivas e prevalência de anticorpos inibidores da hemoaglutinação para o parvovírus suino no estado de Minas Gerais

Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-11T02:23:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 disserta__o_de_mestrado_de_aurora_maria_g_gouveia.pdf: 14276764 bytes, checksum: 8b76ba2f59095cd3e406656529089e87 (MD5) Previous issue date: 23Nos 608 soros de suínos testados pelo método de inibição da hemoaglutinação (HI) em microtítulo, 336 (55,3%) apresentaram títulos de anticorpos para o parvovírus suíno (PVS) superior a 80, demonstrando a ampla disseminação do vírus na população suína do Estado de Minas Gerais. O perfil sorológico dos animais testados demonstrou acentuada heterogeneidade de níveis de anticorpos inibidores da hemoaglutinação para O PVS indicando infecção em evolução. Dos 129 suínos machos examinados, 51 (39,5%) foram sorologicamente negativos para o PVS no teste de HI e, conseqüentemente, suscetíveis á infecção. 78,1% dos animais que apresentaram alterações reprodutivas (mumificação fetal, retorno ao estro, leitegadas pequenas em número), foram sorologicamente positivas para o PVS, sendo que as alterações foram mais freqüentes no primeiro e segundo partos. De acordo com a distribuição de títulos sorológicos por faixa etária, verificou-se que somente 27,2% dos animais com idade compreendida entre l5l e 300 dias apresentaram altos níveis de anticorpos para o PVS, indicando que uma população significativa de leitões e varrões jovens é suscetível á infecção na época do primeiro serviço. Após três passagens sucessivas da amostra NADL-2 do PVS em cultivos celulares distintos, verificou-se que a amostra replicou-se satisfatoriamente na linhagem celular PK15 com títulos hemoaglutinantes semelhantes aos obtidos em cultivos primários de rim de feto suino. A evidenciação do antigeno viral, através da prova de imunofluorescência direta confirmou a presença do PVS nos fetos suínos mumificados ou natimortos examinado