Taxa de gestação de femeas Nelore confinadas, submetidas á inseminação artificial em tempo fixo

Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-09T15:31:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 lucas_fernando_ventura_ferreira.pdf: 732707 bytes, checksum: 584801f45a7cb053ee058f5addca2ae2 (MD5) Previous issue date: 22Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da administração de uma ou duas doses de análogo de prostaglandina F2 em protocolo indutor de ovulação, sobre as taxas de gestação de fêmeas Nelore mantidas em regime de confinamento inseminadas em tempo fixo (IATF). Foi realizada análise retrospectiva de um banco de dados de uma propriedade comercial que utiliza programa de IATF. Foram previamente avaliados os dados de 5.650 inseminações artificiais, considerando-se nas análises estatísticas a distribuição uniforme de animais dentro de três diferentes categorias de animais: 523 novilhas (fêmeas jovens nulíparas), 559 vacas solteiras (fêmeas pluríparas não-gestantes e não-lactantes), e 2.279 vacas paridas (fêmeas lactantes e com bezerro ao pé). Todos os animais das três categorias foram sincronizados com protocolo hormonal a base de progesterona e estradiol. No início do protocolo (dia 0) todos os animais receberam um dispositivo intravaginal de progesterona (CiDR®, Zoetis) novos ou usados anteriormente e 2mg de Benzoato de Estradiol por via intramuscular (Gonadiol®, MSD Saúde Animal). No dia 7, todos animais receberam, por via intramuscular, dose reduzida (12,5 mg) de Dinoprost Trometamina (Lutalyze® - Zoetis). No dia 9, o dispositivo intravaginal foi removido e foi administrado, por via intramuscular, 0,6 mg de Cipionato de Estradiol (ECP®, Zoetis). Em adição, no dia 9 foi administrado 300 UI de Gonadotrofina Coriônica Equina (Novormon® - MSD Saúde Animal) apenas nas vacas paridas. Dentro de cada categoria, foi utilizado o mesmo protocolo de sincronização da ovulação, diferindo apenas quanto ao número de aplicações do análogo de prostaglandina F2, o que levou à formação dos grupos experimentais: administração de uma dose reduzida de análogo de PGF2, no dia 7 (D7), ou duas doses reduzidas de análogo de PGF2 nos dias 7 e 9 (D7/9). Os grupos experimentais ficaram assim distribuídos: novilhas (NOV-D7 e NOV-D7/9), vacas solteiras (SOL-D7 e SOL-D7/9) e vacas paridas (PAR-D7 e PAR-D7/9). Os animais dos grupos NOV-D7/9, SOL-D7/9 e PAR-D7/9 receberam a segunda dose intramuscular de 12,5 mg de análogo de PGF2 no dia 9 do protocolo (dia da remoção do dispositivo intravaginal de progesterona). No dia 11 foram realizadas as inseminações artificiais em tempo fixo, no mesmo horário de inicio do protocolo hormonal. A variável binomial taxa de gestação foi avaliada por regressão logística utilizando-se o PROC GLIMMIX do software SAS, assim como suas variáveis independentes, que foram removidas do modelo estatístico final para cada categoria avaliada com base no critério de Wald (P>0,2). A taxa de gestação não diferiu (P>0,05) entre as novilhas do grupo NOV-D7 (39,71%, 110/277) e grupo NOV-D7/9 (41,63%, 102/245). Da mesma forma, não foi verificada diferença significativa (P>0,05) na taxa de gestação nas vacas paridas do grupo PAR-D7 (51,65%, 594/1.150) e do grupo PAR-D7/9 (51,38%, 580/1.129). Por outro lado, a taxa de gestação foi maior (P0.2). The pregnancy rate did not differ (P>0.05) between the heifers in the NOV-D7 (39.1%, 110/277) and NOV-D7/9 (41.63%, 102/245) groups. Similarly, a significant difference was not observed between the cows from PAR-D7 (51.65%, 594/1,150) and PAR-D7/9 (51.38%, 580/1,129) groups. However, the pregnancy rate was greater (P