Desenvolvimento de vacina de liberação controlada contra C. botulinum tipo c e tipo d utilizando quitosana

Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-09T15:20:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 roger_shoji.pdf: 3293492 bytes, checksum: ab44ed4bf86ea0c0e755348ec17dc1a7 (MD5) Previous issue date: 15Vacinas de dose única contra o botulismo animal foram formuladas, utilizando microesferas de quitosana, preparadas através de coacervação simples, como matrizes de liberação controlada (adjuvante). Toxóides botulínicos tipo C e tipo D parcialmente purificados foram utilizados como antígenos vacinais, obtidos através da inativação das toxinas nativas com formaldeído. O preparo das vacinas de dose única seguiu procedimentos específicos e a eficiência de encapsulamento dos antígenos vacinais foi determinada, com o auxílio da técnica de quantificação de proteínas totais proposta por Bradford. As vacinas de dose única foram comparadas com vacinas controle, adjuvadas com hidróxido de alumínio, com relação à sua potência e inocuidade, utilizando como critérios de qualidade os pré-requisitos vigentes na legislação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A técnica utilizada para encapsular os toxóides botulínicos tipo C e tipo D apresentou eficiência de 41,03% e 32,30%, respectivamente. As vacinas controle foram aprovadas de acordo com os requisitos de eficiência do MAPA, apresentando títulos de antitoxinas tipo C variando de 10 a >20UI/mL e títulos de antitoxinas D variando de 2 a 5UI/mL, sendo que os requisitos oficiais são de 5 e 2 UI/mL, para os toxóides tipos C e D, respectivamente. Duas das três vacinas de dose única foram aprovadas para ambas as antitoxinas, com títulos de 10UI/mL para antitoxinas tipo C e 2UI/mL para antitoxinas tipo D. Todas as vacinas, controle e de dose única, foram aprovadas nos testes de inocuidade, não apresentando reações locais significativas decorrentes da vacinação nem toxicidade residual. Os resultados mostram que a utilização do sistema de liberação controlada com microesferas de quitosana em vacinas contra o botulismo é eficiente para gerar anticorpos neutralizantes contra os toxóides botulínicos tipos C e D, além de representar um sistema seguro com relação à inocuidade.Single shot vaccines against animal botulism were formulated, using chitosan microspheres prepared through simple coacervation as a controlled release matrix (adjuvant). Partially purified types C and D botulinic toxoids were employed as vaccine antigens and were obtained after the formaldehyde inactivation of native toxins. The prepare of the single shot vaccines was carried out following specific procedures and the antigen encapsulation efficiency was determined, using Bradfords total protein quantification method. Single shot vaccines were compared with control vaccines, adjuvanted with aluminum hydroxyde, in terms of potency and safety, according to quality criteria present of the Brazils Ministry of Agriculture, Animal Husbandry and Food Supply (MAPA). The encapsulation yield of the proposed technique reached 41,03% and 32,30% for types C and D botulinic toxoids, respectively. Control vaccines were approved accoording to the MAPA requirements, showing type C antitoxin titres ranging from 10 to >20UI/mL and type D antitoxin titres varying from 2 to 5 UI/mL, remembering that the official requirements are 5 and 2 UI/mL to type C and D antitoxin titres, respectively. Two of three single shot vaccines were approved, with type C antitoxin titres of 10UI/mL and type D antitoxin titres of 2 UI/mL. All vaccines, either control or single shot, were approved in relation to safety tests, because animals did not show any adverse reactions or residual toxicity related to the vaccination. The results obtained show that the chitosan microspheres controlled release system used to produce botulism vaccines is able to generate neutralizing antibodies against types C and D botulinic toxoids, besides being safe