Sentidos sobre o processo de saída de adolescentes de uma instituição de acolhimento

Made available in DSpace on 2015-04-11T13:59:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciana Alencar Peixoto.pdf: 1122977 bytes, checksum: 6d9ed967ad2c8d9ba55a786179a98d5c (MD5) Previous issue date: 2011-09-19Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do AmazonasFrom the dialogue established between the bio-ecological perspective of development and the Socio-Historical Psychology, the main purpose of this study is to understand the multiple meanings assigned to the process of ecological transition that corresponds to the quitting of the adolescents who have experienced living in shelters. Linking this issue to the future prospects of these adolescents, it was proposed to listen to the speech of this youth who experienced this process as well as to the professionals who worked with them. We chose to carry out a qualitative research in a host institution of the city of Manaus. With reference to the theory of Urie Bronfenbrenner method of anchoring the Ecological Integration, semi-structured interviews were conducted with five subjects, including adolescents and members of staff of that institution, as well as participant observation. Through the method of organizing data for Meaning Core, we obtained the following results: the process of leaving the shelter contradictory meanings being viewed both positively and negatively. However there is a predominance of negative meanings, suggesting the lack of effectiveness of the actions that should be favored by the institution in the promotion of life projects for young people. The reports revealed that the institution does not promote the ecological transition by providing resources for adolescents coping with adverse situations, although some positive experiences can be reported. We conclude that institutional practices need to be reformulated achieving greater interconnection between the ecological systems that must integrate the development of these young peoplePartindo de diálogos estabelecidos entre a perspectiva Bioecológica do desenvolvimento e a psicologia Sócio-Histórica, o presente estudo objetivou compreender os múltiplos sentidos atribuídos ao processo de transição ecológica que corresponde ao desligamento de adolescentes que vivenciaram situação de abrigamento. Articulando esta questão às perspectivas de futuro destes adolescentes, propôs-se dar visibilidade às falas de jovens no momento em que vivenciavam esse processo, bem como dos profissionais que com eles atuam. Optou-se pela realização de uma pesquisa qualitativa em uma instituição de acolhimento da cidade de Manaus. Tendo como referência a teoria de Urie Bronfenbrenner ancorando o método de Inserção Ecológica, foram realizadas entrevistas semi estruturadas com cinco sujeitos, dentre eles adolescentes e membros do corpo técnico da referida instituição, além da observação participante. Através do método de organização de dados por Núcleos de Significação, foram obtidos os seguintes resultados: o processo de saída abriga sentidos contraditórios sendo visto tanto positiva como negativamente. Contudo há predomínio dos sentidos negativos, sugerindo a ausência de efetividade das ações que deveriam ser favorecidas pela instituição na promoção de projetos de vida aos jovens. As falas revelam que a instituição não favorece a transição ecológica provendo os adolescentes de recursos para o enfrentamento de situações adversas, ainda que algumas experiências positivas possam ser relatados. Conclui-se que as práticas institucionais necessitam ser reformuladas favorecendo uma maior interligação entre os sistemas ecológicos que devem integrar o desenvolvimento destes joven