Neste texto pretendemos explorar a ideia de devir a partir da novela “A metamorfose” de Franz Kafka. Pela leitura, evidenciamos a presença da animalidade na sua escrita, de maneira que nos chama a atenção a insistência em dar voz às questões emergentes da sociedade e do modo de vida, não somente animal, mas humano: A metamorfose de Gregor Samsa, que acorda numa manhã transformado em um inseto. Partimos, também, da concepção de devir para os filósofos Deleuze e Guattari enquanto estado de sensação que é capaz de multiplicar as intensidades afetivas, de pensamento e expressão em um corpo. Relacionamos a docência e a problemática da existência por meio da literatura e da filosofia. Tal investigação é impulsionada por experimentações realizadas...