Magmatismo de idade grenvilleana na Serra do Espinhaço Meridional (Minas Gerais) : evidências baseadas em idades U/Pb em zircão.

Submitted by Pedro Henrique da Silva Assunção (pedroassuncao94@hotmail.com) on 2014-12-10T18:12:15Z No. of bitstreams: 1 ARTIGO_GrenvillianAgeMagmatism.pdf: 5412154 bytes, checksum: 6164c12dfc76d1d87bc474397b9d95a2 (MD5)Approved for entry into archive by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2014-12-10T19:23:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ARTIGO_GrenvillianAgeMagmatism.pdf: 5412154 bytes, checksum: 6164c12dfc76d1d87bc474397b9d95a2 (MD5)Made available in DSpace on 2015-01-22T15:06:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ARTIGO_GrenvillianAgeMagmatism.pdf: 5412154 bytes, checksum: 6164c12dfc76d1d87bc474397b9d95a2 (MD5) Previous issue date: 2013Este trabalho descreve a primeira possível ocorrên¬cia in situ de uma rocha vulcânica datada no período Grenvilleano (~ 1,4 – 1,0 Ga) na Serra do Espinhaço Meridional, com idade máxima de deposição em ca. 1,16 Ga. A amostra Vul-1A, intrusiva no Com¬plexo Basal arqueano, possui estrutura brechoide, formada por clastos de xistos, formações ferríferas (FFs), rochas vulcânicas e granitoides, em matriz vulcânica muito fina a média, petrograficamente de natureza básica com tendência alcalina, definida como um traquiandesito basálti¬co a traquibasalto, com características vulcanoclásticas. Zircões retirados da matriz dessa rocha indicaram três intervalos de idades característi¬cos: arqueana (principalmente entre 2,9 – 2,7 Ga), paleoproterozoicas (2,2 – 1,8 Ga) e, as mais importantes, grenvilleanas (1,20 – 1,16 Ga). Em relação à sua assinatura geoquímica, ela não mostra semelhança com as rochas metabásicas pós-Espinhaço (Suíte Pedro Lessa), datadas entre 1,0 – 0,9 Ga. Se confirmada a ocorrência de uma rocha ígnea dessa idade, e com tal faciologia, reforça-se a ideia de que processos magmáti¬cos semelhantes possivelmente de natureza explosiva, acompanharam a evolução da bacia Espinhaço durante seu período sinrifte final. Os dados geocronológicos obtidos podem ter identificado a possível fonte dos zircões detríticos grenvilleanos da Formação Sopa-Brumadinho e sugerem que tais processos vulcânicos foram contemporâneos e recorrentes durante a sedimentação dessa unidade.This paper describes the first in situ occurrence of a volcanic rock with maximum deposition age of ca. 1.16 Ga sugges¬ting a Grenvillian (~ 1.4 – 1.0 Ga) magmatic event in the Southern Espinhaço Range. Sample Vul-1A is intrusive within the Archean Basement Complex, and is characterized by a brecciated structure, with clasts of schists, banded iron formations (BIFs), volcanic and granitic rocks, in a very fine to medium-grained matrix. Petrogra¬phically, it has a basic nature with alkaline tendency, defined as a basaltic trachyandesite to trachybasalt, with volcaniclastic aspects. Zircons recovered from the matrix of this rock showed three types of ages: Archean ages (mainly between 2.9 – 2.7 Ga), Paleoprotero¬zoic ages (2.2 – 1.8 Ga), and the most important, Grenvillian ages (1.20 – 1.16). Geochemical data showed that this unit is not similar of the post-Espinhaço meta-basic rocks (Pedro Lessa Suite), dated at 1.0 – 0.9 Ga. If the occurrence of an igneous rock of that age is confirmed, with such facies aspect, it reinforces the idea that similar magmatic processes possibly of explosive type occurred during the last syn-rift phase of the Espinhaço basin evolution. Our geochrono¬logical data may have identified the possible source of the Grenvillian detrital zircons from the Sopa-Brumadinho Formation, and suggest that these volcanic processes