Bilingüismo aditivo por meio de política lingüística da família: estratégias, identidades e resultados interacionais

This paper summarizes data from two case studies of how two families enact language policies with the goal of cultivating early and additive bilingualism. The focus is on primary caretakers’ everyday speech and their interactional strategies. Our aim is to provide insight and additional descriptive data concerning how family language policies are established, enacted, and negotiated in the home. The findings suggest that caretaker status (mother vs. nanny) plays a role in quantity of speech, but not necessarily in the complexity of that speech. All primary caretakers (that is, both mothers and nannies) tended to stick with their stated language policy and to avoid English; in contrast, children frequently used English in interactions with caretakers. In response to children’s non-target language use, all caretakers were most likely to ‘moveon’ and to continue the conversation in the target language. However, mothers were found to be more likely than nannies to expand on and incorporate the child’s non-target language utterance into their own turn. Nannies, in contrast, were more likely to engage in explicit teaching or prompting. The findings are discussed in terms of child learning opportunities but also with an eye to how caretakers’ language use patterns are linked to their identities within the family. Key words: bilingualism, language policy, child second language acquisition.Este artigo apresenta dados de dois estudos de caso a respeito de como duas famílias praticam política lingüística com o objetivo de promover bilingüismo precoce e aditivo. O foco recai sobre a fala diária de cuidadores principais e suas estratégias interacionais. Nosso objetivo é oferecer insight e dados descritivos adicionais sobre como políticas lingüísticas familiares são estabelecidas, postas em prática e negociadas no ambiente familiar. Os resultados sugerem que o status da cuidadora (mãe versus babá) tem um papel importante na quantidade de fala, mas não necessariamente sobre a complexidade dessa fala. Todas as cuidadoras primárias (ou seja, ambas as mães e as babás) mantiveram-se fiéis a política lingüística abertamente estabelecida na família e evitaram usar inglês; em contraste, as crianças freqüentemente usaram inglês em suas interações com as cuidadoras. Em resposta ao não uso da língua alvo pelas crianças, o mais provável era que todas as cuidadoras continuavam a conversa na língua alvo. Contudo, as mães mais do que as babás expandiam e incorporavam o enunciado da criança não produzido na língua alvo em seus próprios turnos de fala. As babás, em contraste, tendiam a se engajar em ensino explícito ou prompting (no sentido de induzir a criança a falar). Esses resultados são discutidos em termos das oportunidades de aprender que a criança tem, mas também em termos de como os padrões de uso da linguagem pelas cuidadoras estava ligado a suas identidades dentro da família. Palavras-chave: bilingüismo, política lingüística, aquisição de segunda língua pela criança