A partir da ampliação da aplicação dos conceitos atuais de intensão e extensão dos termos linguísticos o artigo tenta compreender algumas estratégias dos gregos antigos na utilização dos nomes próprios. O paradigma escolhido foi o tratamento dado ao nome de Helena por Ésquilo no Agamenon, Górgias no Elogio à Helena e Eurípides na Helena. Além destes autores a investigação foi feita sempre à luz de reflexões mais teóricas acerca dos nomes encontradas principalmente no Crátilo de Platão mas também em Aristóteles. O resultado de um estudo comparativo destes textos apontou para a riqueza de um tratamento mais indistinto dado a um nome próprio que leva em consideração não só o seu referente mas também os seus conteúdos descritivos. Esta indist...