Os limenites da tolerância religiosa no Brasil do segundo império e a inserção do protestantismo de missão no Recife: (1855-1873).

Submitted by Biblioteca Central (biblioteca@unicap.br) on 2019-04-12T18:47:33Z No. of bitstreams: 2 mauricio_manoel_amazonas_santos.pdf: 1042838 bytes, checksum: a169a8cd4e7744c3a553c38ba486692b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-12T18:47:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 mauricio_manoel_amazonas_santos.pdf: 1042838 bytes, checksum: a169a8cd4e7744c3a553c38ba486692b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-11-30The present work aims to understand what happened during the Second Empire, when Brazil had an official religion: the Roman Catholic Church. But the arrival of the English and Germans to work in the founding and construction of train lines and their locomotives led to the appearance of temples of worship, where the faithful were to perform services in the mother tongue, but could not catechize Brazilians, not make constructions with appearance of churches, not use bells, cross or candles. They were limited to private worship. Then a serious problem arose: their dead could not be buried in public cemeteries, for these were blessed by the priests and in them only those who had baptistery of the Roman Church could be buried. Here, in the midst of all this, arrived in Brazil, in 1855, the Scot Robert Kalley determined to preach the Gospel to the Brazilians. For this company, it had the help of missionaries from Portugal, but also with important sectors of the Press, Parliament and Freemasonry. What limits and obstacles did Kalley encounter in his mission in Brazil? How did your legal-parliamentary struggle go in facing these limits? What methods did he use to overcome the limits of religious tolerance imposed by the Imperial Constitution and how did he legitimize Protestantism in Brazil? What are the results of your work? These are the main lines of research that guide this workO presente trabalho se propõe a entender o que aconteceu durante o Segundo Império, quando o Brasil tinha uma religião oficial: a Igreja Católica Apostólica Romana. Mas a chegada de ingleses e alemães para o trabalho na fundição e construção de linhas de trens e suas locomotivas fez com que aparecessem templos acatólicos, onde os fiéis deviam realizar cultos na língua pátria, mas não podiam catequisar os brasileiros, nem fazer construções com aparência de igrejas, nem usar sinos, cruz ou velas. Estavam limitados ao culto particular. Depois surgiu um sério problema: seus mortos não podiam ser enterrados em cemitérios públicos, pois estes eram benzidos pelos padres e neles só podiam ser sepultados os que possuíssem batistério da Igreja Romana. Eis que em meio a tudo isso, chegou ao Brasil, em 1855, o escocês Roberto Kalley determinado a pregar o Evangelho aos brasileiros. Para tal empresa, contou com a ajuda de missionários vindos de Portugal, mas também com importantes setores da Imprensa, do Parlamento e da Maçonaria. Que limites e obstáculos Kalley encontrou à sua missão no Brasil? Como se deu sua luta jurídico-parlamentar no enfrentamento desses limites? Que métodos ele utilizou para superar os limites da tolerância religiosa impostos pela Constituição Imperial e como ele conseguiu legitimar o protestantismo no Brasil? Quais os resultados do seu trabalho? Estas são as principais linhas de pesquisa que norteiam este trabalho